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Saúde

- Publicada em 18 de Outubro de 2023 às 12:52

Movimento de Saúde Pulmonar quer chamar atenção para o câncer que mais mata no Brasil

Três profissionais participaram do Movimento da Saúde Pulmonar em Porto Alegre

Três profissionais participaram do Movimento da Saúde Pulmonar em Porto Alegre


ADRIANO FRAUCHES/REPRODUÇÃO/JC
A Assembleia Legislativa Do Rio Grande do Sul recebeu, nesta quarta-feira (18), o encontro Movimento de Saúde Pulmonar. Durante o evento, os médicos divulgaram dados sobre o Brasil. "O Câncer de pulmão é o que mais mata no País, mesmo que não seja o mais frequente. Mais de 80% das vezes é causado pelo tabagismo. Além disso, em mais de 75% dos casos o diagnóstico é feito em estagio avançando, com a cura sendo muito difícil", informou Fabíola Perin, da Sociedade de Cirurgia Torácica (Socitors), primeira médica a realizar um transplante pulmonar no Brasil.
A Assembleia Legislativa Do Rio Grande do Sul recebeu, nesta quarta-feira (18), o encontro Movimento de Saúde Pulmonar. Durante o evento, os médicos divulgaram dados sobre o Brasil. "O Câncer de pulmão é o que mais mata no País, mesmo que não seja o mais frequente. Mais de 80% das vezes é causado pelo tabagismo. Além disso, em mais de 75% dos casos o diagnóstico é feito em estagio avançando, com a cura sendo muito difícil", informou Fabíola Perin, da Sociedade de Cirurgia Torácica (Socitors), primeira médica a realizar um transplante pulmonar no Brasil.
Além dela, o encontro contou com a presença de Thiago Krieger, da Associação Gaúcha de Radiologia (AGR), e Manuela Cavalcanti, da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Rio Grande do Sul (SPTRS)
Fabíola ainda destacou a importância do evento para a sociedade. "O dia de hoje vai marcar o início de uma ação contínua de esclarecimento à respeito de, não apenas o câncer de pulmão, mas de diversas doenças que podem ser prevenidas", disse. 
O Movimento de Saúde Pulmonar pretende estabelecer o Dia Estadual do Pulmão, celebrado em 25 de setembro. Luciana Franco, relações institucionais do Socitors, defende projetos de lei na área da saúde pública e enfatiza a necessidade de divulgar o tema. "Após o diagnóstico, existe um processo longo, então é importante termos parcerias público-privada para debater a causa. Estamos juntando três entidades para tratar desse problema. Isso é algo inédito."
As três entidades se complementam. Radiologia, pneumologia e cirurgia torácica estão envolvidas no tratamento do câncer de pulmão juntamente com a oncologia. "Fazer esse projeto com essas entidades é fruto do que fazemos no dia a dia. Sempre trabalhamos em conjunto. A ideia nasceu de uma preocupação com o diagnóstico tardio, já a doença é silenciosa na etapa inicial", contou Manuela. 
Thiago Krieger ainda trouxe informações sobre a importância do raio-X no processo. "O exame de imagem tem se mostrado uma ferramenta indispensável para a identificação do problema. O radiologista consegue entregar um resultado mais definitivo para o tratamento."