O médico acusado de arquitetar o assassinato do próprio filho Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, Leandro Boldrini, está livre, em casa, utilizando tornozeleira eletrônica, após receber progressão para o regime semiaberto. Passados nove anos da morte do menino que chocou a pacata Três Passos, Boldrini segue sem a acusação definitiva depois de dois júris anulados.
Ele deixou a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) após a decisão da juíza Sonáli da Cruz Zluhan ser emitida na última sexta-feira (14). Além do uso da tornozeleira, o médico não poderá se afastar de sua residência no período compreendido entre 20h e 6h; a zona de inclusão do monitoramento eletrônico será na cidade onde o apenado reside, abrangendo inclusive os trajetos de ida e volta entre residência e local de trabalho; os dias de saídas temporárias serão informados pelo apenado antecipadamente a Susepe; atender aos contatos do funcionário responsável pelo monitoramento eletrônico e cumprir suas orientações e entrar em contato com a Divisão de Monitoramento Eletrônico caso perceba defeito ou falha no equipamento.
Boldrini cumpriu, até sua saída neste sábado, 10 anos de prisão. De acordo com juristas que avaliam o caso, o tempo corresponde a um terço da pena, o que daria direito a progressão de regime até o fim deste ano. O Ministério Público do Estado vai recorrer da decisão.


Facebook
Google
Twitter