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Saúde

- Publicada em 13 de Julho de 2023 às 19:09

Profissionais do Cardiologia devem começar greve nesta sexta-feira

Greve dos trabalhadores da saúde foi definida em assembleia no dia 10 de julho

Greve dos trabalhadores da saúde foi definida em assembleia no dia 10 de julho


Júlio Câmara / Comunicação Sindisaúde-RS/ Divulgação/ JC
Os profissionais da saúde que trabalham no Instituto de Cardiologia, em Porto Alegre, devem começar greve na manhã desta sexta-feira (14). Entre os principais motivos estão o atraso do pagamento dos salários dos funcionários, o que deveria ter acontecido no dia 4 de julho, e nos repasses do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com o Sindisaúde - RS, os problemas são recorrentes e, no caso do FGTS, acontecem há cerca de 12 meses. 
Os profissionais da saúde que trabalham no Instituto de Cardiologia, em Porto Alegre, devem começar greve na manhã desta sexta-feira (14). Entre os principais motivos estão o atraso do pagamento dos salários dos funcionários, o que deveria ter acontecido no dia 4 de julho, e nos repasses do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com o Sindisaúde - RS, os problemas são recorrentes e, no caso do FGTS, acontecem há cerca de 12 meses. 
A expectativa do presidente da entidade, Julio Jesien, é que funcionários do hospital, entre técnicos e auxiliares de enfermagem, atendentes, cozinheiros, seguranças, administradores, auxiliares de higienização e manutenção, participem da greve. 
 O líder do sindicato afirmou que pessoas que ganham até R$ 2,6 mil receberam o salário atrasado nesta semana, mas que os que ganham acima disso ainda estão sem os repasses. "Isso prejudica quem queria fazer o saque aniversário e não conseguiu, quem quer tirar amortizar dívida e não consegue, ou quem quer usar o FGTS para comprar casa própria", explicou. Ele também relatou que recebeu denúncias de funcionárias com problemas para pagar aluguel e a creche dos filhos. "A maioria dos trabalhadores da saúde são mulheres, então esses atrasos causam efeitos em cadeia, afeta a creche, o aluguel, o remédio, a comida", disse.
A previsão da categoria é manter a greve até segunda-feira (17), quando será realizada nova assembleia, mas a greve desta sexta-feira pode ser suspensa a depender da movimentação. Conforme o presidente da entidade, repasses da prefeitura de Porto Alegre, previstos para sexta-feira, podem resolver a questão dos salários, mas não do FGTS. "Isso que não estamos falando de salários tão altos", afirmou Julio.
De acordo com o sindicato, uma das justificativas para o atraso nos pagamentos dos salários diz respeito à dívida do Instituto de Cardiologia, que aumenta desde 2017. "Uma hora estoura, não tem como pagar", avaliou o presidente. A reportagem tentou contato com a assessoria do hospital, mas ainda não obteve retorno.