O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul, confirmou nesta nesta quarta-feira (31) mais um óbito por dengue no Estado. Esta morte se soma a outras três confirmada na segunda-feira (29). Com estes, o RS chega agora ao total de 40 óbitos pela doença em 2023.

O registro confirmado nesta quarta é de um homem residente de Porto Alegre, de 21 anos. Já os casos de segunda são de um homem, residentes em Ijui, 69 anos, com comorbidades, ocorrido em 22 de maio, e duas mulheres, uma residente em Estrela, 64 anos, e outra residente em Muçum, 95 anos, ambas com comorbidades, ocorridos em 23 e 18 deste mês, respectivamente.

Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 19.068 casos confirmados da doença, dos quais 17.350 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).

Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas da dengue: 

• Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias,
• Dor retroorbital (atrás dos olhos),
• Dor de cabeça,
• Dor no corpo,
• Dor nas articulações,
• Mal-estar geral,
• Náusea,
• Vômito,
• Diarreia,
• Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.