O óbito confirmado é de uma criança de quatro anos de idade, do sexo masculino, residente em Porto Alegre e sem comorbidade. O óbito ocorreu em 2 de maio de 2023. Esse é o terceiro caso fatal entre crianças no Estado, sendo o segundo entre menores de 10 anos. Das 21 vítimas, 7 eram idosos com mais de 80 anos.
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A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Entre os principais sintomas, estão febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retroorbital (atrás dos olhos), dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 12.492 casos confirmados da doença, dos quais 11.414 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.