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Geral

Saúde

- Publicada em 02 de Maio de 2023 às 22:23

Médicos do IPE-Saúde continuam paralisados e decidem pelo licenciamento temporário

Deliberação aconteceu durante Assembleia Geral Extraordinária realizada na noite desta terça

Deliberação aconteceu durante Assembleia Geral Extraordinária realizada na noite desta terça


SIMERS/DIVULGAÇÃO/JC
Os médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde) continuam paralisados até o dia 23 de maio, quando voltam a se reunir, e decidem pelo licenciamento temporário por 30, 60 ou 90 dias. A deliberação aconteceu durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada na noite desta terça-feira (2) no auditório do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), com 85% dos votos favoráveis à manutenção do movimento. “Acreditamos na autonomia do profissional e estamos disponíveis para auxiliar tanto no licenciamento temporário quanto, até mesmo, no descredenciamento. Queremos que haja o bom senso do governo e que ele seja célere nas propostas, pois esse é um movimento sério dos médicos, na busca do reconhecimento à altura do trabalho realizado”, destacou o presidente do Simers, Marcos Rovinski.Na abertura da assembleia, o presidente fez um relato sobre as ações do Simers junto ao governo gaúcho, para buscar a recuperação dos valores pagos pelos procedimentos médicos e hospitalares, sem reajuste há 12 anos. Rovinski comentou sobre a proposta dos cerca de R$ 140 milhões que serão acrescidos para a remuneração dos médicos, valor que a categoria considera insuficiente para contemplar as reais necessidades de reposição.
Os médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde) continuam paralisados até o dia 23 de maio, quando voltam a se reunir, e decidem pelo licenciamento temporário por 30, 60 ou 90 dias. A deliberação aconteceu durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada na noite desta terça-feira (2) no auditório do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), com 85% dos votos favoráveis à manutenção do movimento.

“Acreditamos na autonomia do profissional e estamos disponíveis para auxiliar tanto no licenciamento temporário quanto, até mesmo, no descredenciamento. Queremos que haja o bom senso do governo e que ele seja célere nas propostas, pois esse é um movimento sério dos médicos, na busca do reconhecimento à altura do trabalho realizado”, destacou o presidente do Simers, Marcos Rovinski.

Na abertura da assembleia, o presidente fez um relato sobre as ações do Simers junto ao governo gaúcho, para buscar a recuperação dos valores pagos pelos procedimentos médicos e hospitalares, sem reajuste há 12 anos. Rovinski comentou sobre a proposta dos cerca de R$ 140 milhões que serão acrescidos para a remuneração dos médicos, valor que a categoria considera insuficiente para contemplar as reais necessidades de reposição.

Movimento inédito

Assim como os médicos participantes da assembleia, o presidente do Sindicato destacou o ineditismo do movimento da categoria. “A nossa mobilização foi essencial para que os gestores do Estado encaminhassem a proposta de reestruturação do IPE-Saúde. Sou médico credenciado há mais de 40 anos e nunca vi nada igual para garantir a valorização dos profissionais”, comemora.
Desde o dia 10 de abril, os profissionais iniciaram uma intensa mobilização que busca reverter o congelamento de 12 anos nos honorários médicos e de procedimentos hospitalares, uma defasagem que reflete na desvalorização da categoria e vem resultando no desinteresse dos médicos em continuar atendendo pelo plano.