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Ufrgs

- Publicada em 14 de Março de 2023 às 12:53

Estudantes da Ufrgs desocupam colônia de férias de Tramandaí

Alunos querem que o local seja convertido em Casa do Estudante vinculada ao Campus Litoral Norte

Alunos querem que o local seja convertido em Casa do Estudante vinculada ao Campus Litoral Norte


Ocupa/DCE/Divulgação/JC
Cláudio Isaías
Os estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) desocuparam na noite desta segunda-feira (13) a colônia de férias da universidade em Tramandaí. Por volta das 19h, eles foram notificados pela Justiça que deveriam deixar o local para evitar um confronto com a Brigada Militar - responsável pela retirada dos alunos.
Os estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) desocuparam na noite desta segunda-feira (13) a colônia de férias da universidade em Tramandaí. Por volta das 19h, eles foram notificados pela Justiça que deveriam deixar o local para evitar um confronto com a Brigada Militar - responsável pela retirada dos alunos.
A estudante Ingrid Marques, da pós-graduação em Dinâmicas Regionais em Desenvolvimento da Ufrgs, diz que as 60 pessoas deixaram o local pacificamente. Antes da saída, segundo Ingrid Marques, os alunos da universidade mostraram as dependências do prédio ao oficial de justiça. "Antes da universidade decidir pelo fechamento do local, a colônia de férias da Ufrgs era utilizada de maneira informal como alojamento para os estudantes", destaca Ingrid.
Os alunos reivindicavam que o prédio fosse convertido em moradia estudantil atrelada ao Campus Litoral Norte, que até hoje não conta com uma casa do estudante. Os alunos haviam ocupado a colônia de férias de Tramandaí na sexta-feira, dia 10 de março. Desde 2016, em Tramandaí, no Litoral Norte, onde cursa a pós-graduação, a estudante de São Caetano do Sul, São Paulo, afirma que cidade não tem uma Casa do Estudante.
"O aluguel em Tramandaí é muito caro e a utilização do prédio da colônia de férias seria o local perfeito para os estudantes", ressalta. A colônia está localizada na rua da Igreja e possui 30 apartamentos que comportam de quatro a sete pessoas. Além disso, possui uma ala masculina e outra feminina de hospedagem coletiva.
Segundo Ingrid Marques, a reitoria da Ufrgs optou por transformar a ex-colônia em um Centro de Inovação, vinculado à Pró-Reitoria de Inovação e Relações Institucionais, embora o Conselho Universitário tenha aprovado a conversão do prédio em Casa do Estudante. "No início de 2022, a reitoria da universidade decidiu ceder o uso do prédio para a Proir utilizar como Centro de Inovação, sem o aval do Conselho Universitário e sem diálogo com a comunidade do Campus Litoral Norte", acrescenta.
A coordenadora-geral da Associação dos Servidores da Ufrgs (Assufrgs), Tamyres Filgueira, considera inadmissível que os alunos do Litoral Norte ainda não tenham uma casa do estudante. "Ter moradia é fundamental para permanência no curso, em especial os estudantes cotistas que vêm de outros municípios", ressalta.
Procurada pela reportagem do Jornal do Comércio, a reitoria da Ufrgs não emitiu uma posição sobre a ocupação do prédio pelos alunos da universidade e a reivindicação dos estudantes de que a colônia de férias seja transformada em Casa do Estudante. Os estudantes também pedem uma audiência com o reitor da Ufrgs, Carlos Bulhões.  
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