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Justiça

- Publicada em 16 de Janeiro de 2023 às 18:30

Caso Rafael: Começa o julgamento de Alexandra Dougokenski, acusada de assassinar o filho de 11 anos

Promotores Marcelo Tubino Vieira (e), Michele Dumke Kufner, Diogo Gomes Taborda representam o MP

Promotores Marcelo Tubino Vieira (e), Michele Dumke Kufner, Diogo Gomes Taborda representam o MP


MPRS/Divulgação/JC
Teve início nesta segunda-feira (16) na cidade de Planalto o julgamento de Alexandra Dougokenski, acusada do assassinato do filho, Rafael Mateus Winques. O crime ocorreu em 15 de maio de 2020, quando Rafael tinha 11 anos. De acordo com os Promotores de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul responsável pelo caso, Michele Dumke Kufner, Diogo Gomes Taborda e Marcelo Tubino Vieira, o júri deve durar de quatro a cinco dias. Além da ré, serão ouvidas outras onze testemunhas: uma pela acusação, cinco pela defesa e outras cinco por ambas as partes. 
Teve início nesta segunda-feira (16) na cidade de Planalto o julgamento de Alexandra Dougokenski, acusada do assassinato do filho, Rafael Mateus Winques. O crime ocorreu em 15 de maio de 2020, quando Rafael tinha 11 anos. De acordo com os Promotores de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul responsável pelo caso, Michele Dumke Kufner, Diogo Gomes Taborda e Marcelo Tubino Vieira, o júri deve durar de quatro a cinco dias. Além da ré, serão ouvidas outras onze testemunhas: uma pela acusação, cinco pela defesa e outras cinco por ambas as partes. 
De acordo com o MP, Alexandra fez com que Rafael tomasse dois comprimidos de diazepam. A ingestão foi comprovada por laudos periciais. Ela esperou em seu quarto até que o medicamento fizesse efeito. Horas depois, ainda na madrugada de 15 de maio, verificando que a resistência da criança estava reduzida em razão do medicamento, Alexandra estrangulou o filho com uma corda, até que sufocasse.
Alexandra é acusada de homicídio qualificado por motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, o MPRS também acusa a ré de falsidade ideológica e fraude processual.
Conforme os promotores, nos dias que antecederam o homicídio, a ré passou a se sentir incomodada com as negativas do filho em acatar suas ordens, como diminuir o uso do celular e das horas de jogos online. Ela acreditava que a desobediência colocaria à prova o domínio que precisava ter sobre os filhos. De acordo com a denúncia, temia, ainda, que esse comportamento do caçula pudesse incentivar o filho mais velho, de onde vinha a pensão que garantia seu sustento, a desobedecê-la. Foi este contexto que levou Alexandra a articular a morte de Rafael.
 
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