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FINADOS

- Publicada em 02 de Novembro de 2022 às 15:23

Intenso movimento marca o primeiro Dia de Finados pós-pandemia

Cemitérios tiveram grande movimento neste 2 de novembro

Cemitérios tiveram grande movimento neste 2 de novembro


ISABELLE RIEGER/JC
Osni Machado
Intenso movimento marca o retorno das pessoas aos cemitérios de Porto Alegre para as celebrações e homenagens no Dia de Finados, nesta quarta-feira (2), após dois anos de restrições sanitárias, por causa da pandemia da Covid-19. Na Capital, foi grande também o trânsito de veículos nos principais cemitérios no período da manhã.
Intenso movimento marca o retorno das pessoas aos cemitérios de Porto Alegre para as celebrações e homenagens no Dia de Finados, nesta quarta-feira (2), após dois anos de restrições sanitárias, por causa da pandemia da Covid-19. Na Capital, foi grande também o trânsito de veículos nos principais cemitérios no período da manhã.
Vários fiscais da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) tiveram muito trabalho para orientar os motoristas, já que muitos cones também foram colocados para delimitar as faixas nas avenidas e entradas dos cemitérios da cidade. Os flanelinhas, mesmo sem a permissão para atuarem, disputavam os espaços de estacionamento como, por exemplo, ao redor da praça da Saudade Doutor Manuel May Pereira, na subida da avenida Oscar Pereira.
Entre as inúmeras programações do dia, o Coral da Santa Casa apresentou músicas a partir das 9h30min, no Cemitério Da Santa Casa. Logo após, às 10h, houve missa campal celebrada pelo arcebispo Dom Jaime Spengler, no largo do estacionamento do local.
Dom Jaime destacou que a data tem um significado muito especial, principalmente, no que envolve a cristandade. “Hoje, nós fazemos homenagens em memória de todos os falecidos no calendário litúrgico da Igreja Católica. Um tempo delicado, em que o Brasil perdeu, segundo as estatísticas oficiais, quase 700 mil cidadãos com a pandemia. Nós precisamos celebrar este luto que durante o período alto da pandemia não foi possível”.
Entre as homenagens, às 11h, também ocorreu uma procissão pelo interior do Cemitério da Santa Casa. Equipe do local convidaram os visitantes a deixarem mensagens em um painel.
No Cemitério São Miguel e Almas, houve aconselhamento sobre luto. Já no Crematório Metropolitano, às 10h, foi celebrada uma missa, e o escritor Fabrício Carpinejar fez uma palestra abordando o tema 'Todas as Dores do Mundo". Às 12h30min, o Crematório promoveu ainda a benção da saúde.
Já o medo de um possível desabastecimento de flores para o Dia de Finados, por causa dos bloqueios feitos em estradas no Rio Grande do Sul e em outros estados brasileiros por descontentes com os resultados das eleições para presidente da República, não se confirmou.
Na terça-feira (1), o presidente da Associação Rio-grandense de Floricultura (Aflori), Walter Luis Winge, apresentava preocupação com o transporte de flores e se chegariam no prazo, evitando prejuízo do setor, no Dia de Finados, data em que se registra o maior movimento de vendas.
Para Rosa Maria Bischoff, proprietária de duas floriculturas, uma delas localizada próxima ao Cemitério da Santa Casa e outra na rua Plácido de Castro, as vendas estavam sendo muito boas. “A gente está feliz, porque, após a pandemia, 2022 é o primeiro ano em que realmente as pessoas estão saindo para a rua. Elas estão vindo prestar as suas homenagens e isso é muito importante”.
De acordo com a proprietária, as pessoas compram, principalmente, cravos e rosas vermelhos, mas a procura maior por rosas amarelas também foi notada. “Algo estranho está ocorrendo, as pessoas também estão comprando, em maior número, as rosas amarelas”. Rosa Maria disse que não teve problema com o abastecimento de flores em seu estabelecimento.
Para Nair Guimarães, que é florista, o comércio melhorou muito neste ano. Ela destacou que as flores mais procuradas são as rosas e crisântemos. “Eu estou bem abastecida com mercadorias, porque eu tinha me programado”, disse.
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