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Saúde

- Publicada em 26 de Outubro de 2022 às 12:46

Estado apresenta elevação na realização de mamografias

No Brasil, entre janeiro e julho de 2022, foram realizadas 251.049 mamografias por mês

No Brasil, entre janeiro e julho de 2022, foram realizadas 251.049 mamografias por mês


CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Após dois anos de redução, em 2022, o Rio Grande do Sul superou o patamar pré-pandemia de mamografias realizadas por mulheres adultas. Entre janeiro e julho deste ano, o número médio de exames em mulheres adultas no Estado por mês foi de 19.082, aumento de 8,2% em relação a 2019, que registrou 17.631 mamografias mensais. A elevação ocorre após as quedas observadas em 2020 e 2021, afetados pelo impacto das repercussões da pandemia da Covid-19, anos que tiveram um número médio mensal de 12.145 e 16 mil mamografias realizadas, respectivamente. A redução em 2020 em relação com o ano pré-pandemia chegou a 31,1% e em 2021, na mesma comparação, a queda foi de 9,3%. Os dados sobre a realização de mamografias no Rio Grande do Sul fazem parte do estudo "Câncer de mama: mamografias durante a pandemia de Covid-19 no Rio Grande do Sul (2020-2022)", divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG).
Após dois anos de redução, em 2022, o Rio Grande do Sul superou o patamar pré-pandemia de mamografias realizadas por mulheres adultas. Entre janeiro e julho deste ano, o número médio de exames em mulheres adultas no Estado por mês foi de 19.082, aumento de 8,2% em relação a 2019, que registrou 17.631 mamografias mensais. A elevação ocorre após as quedas observadas em 2020 e 2021, afetados pelo impacto das repercussões da pandemia da Covid-19, anos que tiveram um número médio mensal de 12.145 e 16 mil mamografias realizadas, respectivamente. A redução em 2020 em relação com o ano pré-pandemia chegou a 31,1% e em 2021, na mesma comparação, a queda foi de 9,3%. Os dados sobre a realização de mamografias no Rio Grande do Sul fazem parte do estudo "Câncer de mama: mamografias durante a pandemia de Covid-19 no Rio Grande do Sul (2020-2022)", divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG).
O material, elaborado pela pesquisadora Marilyn Agranonik, usa dados disponíveis no Sistema de Informações de Câncer (Siscan) do Departamento de Informática do SUS (DataSUS) - vinculado ao Ministério da Saúde -, e mostra ainda os números de exames por faixa etária, a periodicidade na realização das mamografias e traz a comparação com os dados do Brasil. O Siscan foi escolhido como fonte de dados por incluir informações que não estão presentes em outras bases de dados do DATASUS, como tipo de mamografia, periodicidade e tempo entre solicitação e resultado do exame.
No Brasil, entre janeiro e julho de 2022, foram realizadas 251.049 mamografias por mês, número ainda 1,6% abaixo da média de 2019, que foi de 255.163 exames. Em 2020, a queda no País chegou a 39,1% e, em 2021, de 12,7%, sempre comparados com o último ano pré-pandemia. "Com a chegada da Covid-19 no Brasil, em março de 2020, diversas rotinas dos serviços de saúde foram modificadas. Avaliar os dados sobre a realização de mamografias diante deste cenário é fundamental para orientar políticas públicas que contribuam para uma detecção precoce do câncer de mama, possibilitando maiores chances de cura", destacou Marilyn Agranonik.
O Ministério da Saúde considera as mulheres entre 50 e 69 anos o grupo prioritário para a realização das mamografias, exame fundamental para a detecção precoce do câncer de mama, o tipo de câncer com maior incidência no mundo. No Rio Grande do Sul, entre 2019 e 2022, a maior parte das mamografias foi realizada por mulheres na faixa etária de 50 a 59 anos (36,8%), seguida pelo grupo de 40 a 49 anos (26,2%) e de 60 a 69 anos (26,1%). Quanto ao tipo de paciente, pacientes da chamada população-alvo (mulheres de 50 a 69 anos) corresponderam a 58% do público que realizou o exame entre 2019 e 2022, ante 61% no Brasil.
Quanto à periodicidade das mamografias, o material mostrou um maior espaçamento na realização do exame em função da pandemia no Estado. Em 2019, 79,2% dos exames eram de realizados em dois anos ou menos, tempo recomendado pelo Ministério da Saúde, enquanto em 2022 a proporção era de 63,0%. No Brasil a proporção era de 75,8%, em 2019, e de 56,0%, em 2022. Em relação ao tempo entre a realização do exame e a liberação do laudo, 29,5% dos exames eram disponibilizados em até 30 dias em 2022, contra 35,1% em 2019 no Rio Grande do Sul. No Brasil, a proporção é de 47,3% liberados em até 30 dias, em 2020, ante 46,0%, em 2019.
O Rio Grande do Sul apresenta a segunda maior taxa de óbitos por câncer de mama entre as mulheres com mais de 20 anos no Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro. O Estado teve um aumento de aproximadamente 13%, passando de 28,5 óbitos por 100 mil mulheres, em 2010, para 32,3 óbitos por 100 mil mulheres, em 2019. No Brasil, a taxa cresceu 22,5%, passando de 19,3 para 23,6 por 100 mil mulheres no mesmo período.
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