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Abastecimento

- Publicada em 15 de Setembro de 2022 às 20:24

Com melhorias no abastecimento de água, verão deve ser de maior tranquilidade no Morro da Cruz em Porto Alegre

Total investido no abastecimento no Morro da Cruz é de R$ 6 milhões

Total investido no abastecimento no Morro da Cruz é de R$ 6 milhões


/Rafael Zanotti/Especial/JC
“É outro nível”, é assim que o integrante da comissão de moradores do Morro Cruz, Marcelo Santos de Souza, define o abastecimento de água na região da Zona Leste de Porto Alegre depois das melhorias executadas pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Durante 20 anos, desde os primeiros residentes na área, o direito básico de ter acesso a água potável gerou uma preocupação constante na comunidade, impactando diretamente na qualidade de vida. Para se ter uma ideia, no último verão os residentes enfrentaram nove dias de torneiras secas. Em uma nova fase de obras, iniciada no final de agosto, o Dmae realiza a instalação de novas tubulações, em uma material mais resistente, que irá melhorar a pressão da água na região. O prazo de finalização desta etapa é de 12 meses. “Hoje, são mangueiras. A comunidade instalou algumas delas por abastecimento irregular, informal, e por isso não são nossos clientes. Agora, estamos instalando a rede conforme o padrão do Dmae, polietileno de alta densidade (Pead). Poderiam ser outros modelos, como as tubulações de PVC, por exemplo, mas o Dmae segue o padrão Pead”, explica o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia.A instalação das novas tubulações faz parte de uma força-tarefa da prefeitura de Porto Alegre em conjunto com a comunidade para minimizar a falta de água do último verão. “Em um calor de 40ºC, vinha um caminhão pipa para abastecer, mas a água era amarela e não dava para tomar. Quem não tinha dinheiro para comprar água, acabava fervendo a água do caminhão pipa na pia”, lamenta a moradora Jeniffer Oliveira Lopes. Pelo Dmae, será realizada a substituição e a ampliação de 5.943 metros de rede de água, com investimento de R$ 2 milhões. Ainda em agosto, no dia 19, o diretor-geral do departamento ao lado dos secretários municipais de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado, e de Serviços Urbanos, Marcos Felipe, realizou uma vistoria no local. O trabalho foi acompanhado também por técnicos dos órgãos e da empresa executora.Logo após os problemas registrados no verão, de forma emergencial, a alternativa encontrada pela prefeitura foi a distribuição de caixas d’água. Por meio do Departamento Municipal de Habitação (Demhab) foi organizado um cadastro para identificar as pessoas que moram na comunidade. Ainda em fevereiro, foram realizados 613 cadastros no Morro da Cruz. “As caixas d'água eram para atender as regiões mais baixas, isso aqui (na Rua Um) não existia. Então, o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia, nos disse que uma nova estrutura teria que ser feita para atender essa região”, comenta Souza. Desde o início da qualificação do abastecimento de água na região, foram investidos mais de R$ 4 milhões. Com a instalação de uma rede formal, será possível levar água para a parte mais alta do morro, que hoje é abastecida por mangueira, segundo Garcia. O primeiro passo realizado pelo órgão foi a substituição de bombas de água localizadas na avenida Cristiano Fischer e nas áreas abastecidas pelas Estações Cotas 157 e 200. Projetado no início dos anos 2000, o reservatório Cota 200, possui duas células de 530 mil litros de água e recebe esse nome por estar há 200 metros do nível do Lago Guaíba.“Com isso, a CEEE Equatorial nos deu um aumento de demanda energética, porque não tinha energia suficiente para aumentar a vazão das bombas. Trocamos a válvula de recalque, a válvula de sucção e o sistema de bombeamento, tudo isso viabiliza aumentar a demanda e fazer a água chegar mais alto”, explica. Além disso, foram instalados três reservatórios que totalizam 50 mil litros. Já com a nova ampliação da rede, o total investido será de R$ 6 milhões.
“É outro nível”, é assim que o integrante da comissão de moradores do Morro Cruz, Marcelo Santos de Souza, define o abastecimento de água na região da Zona Leste de Porto Alegre depois das melhorias executadas pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Durante 20 anos, desde os primeiros residentes na área, o direito básico de ter acesso a água potável gerou uma preocupação constante na comunidade, impactando diretamente na qualidade de vida. Para se ter uma ideia, no último verão os residentes enfrentaram nove dias de torneiras secas. Em uma nova fase de obras, iniciada no final de agosto, o Dmae realiza a instalação de novas tubulações, em uma material mais resistente, que irá melhorar a pressão da água na região. O prazo de finalização desta etapa é de 12 meses.

“Hoje, são mangueiras. A comunidade instalou algumas delas por abastecimento irregular, informal, e por isso não são nossos clientes. Agora, estamos instalando a rede conforme o padrão do Dmae, polietileno de alta densidade (Pead). Poderiam ser outros modelos, como as tubulações de PVC, por exemplo, mas o Dmae segue o padrão Pead”, explica o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia.

A instalação das novas tubulações faz parte de uma força-tarefa da prefeitura de Porto Alegre em conjunto com a comunidade para minimizar a falta de água do último verão. “Em um calor de 40ºC, vinha um caminhão pipa para abastecer, mas a água era amarela e não dava para tomar. Quem não tinha dinheiro para comprar água, acabava fervendo a água do caminhão pipa na pia”, lamenta a moradora Jeniffer Oliveira Lopes.

Pelo Dmae, será realizada a substituição e a ampliação de 5.943 metros de rede de água, com investimento de R$ 2 milhões. Ainda em agosto, no dia 19, o diretor-geral do departamento ao lado dos secretários municipais de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado, e de Serviços Urbanos, Marcos Felipe, realizou uma vistoria no local. O trabalho foi acompanhado também por técnicos dos órgãos e da empresa executora.

Logo após os problemas registrados no verão, de forma emergencial, a alternativa encontrada pela prefeitura foi a distribuição de caixas d’água. Por meio do Departamento Municipal de Habitação (Demhab) foi organizado um cadastro para identificar as pessoas que moram na comunidade. Ainda em fevereiro, foram realizados 613 cadastros no Morro da Cruz.

“As caixas d'água eram para atender as regiões mais baixas, isso aqui (na Rua Um) não existia. Então, o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia, nos disse que uma nova estrutura teria que ser feita para atender essa região”, comenta Souza. Desde o início da qualificação do abastecimento de água na região, foram investidos mais de R$ 4 milhões.

Com a instalação de uma rede formal, será possível levar água para a parte mais alta do morro, que hoje é abastecida por mangueira, segundo Garcia. O primeiro passo realizado pelo órgão foi a substituição de bombas de água localizadas na avenida Cristiano Fischer e nas áreas abastecidas pelas Estações Cotas 157 e 200. Projetado no início dos anos 2000, o reservatório Cota 200, possui duas células de 530 mil litros de água e recebe esse nome por estar há 200 metros do nível do Lago Guaíba.

“Com isso, a CEEE Equatorial nos deu um aumento de demanda energética, porque não tinha energia suficiente para aumentar a vazão das bombas. Trocamos a válvula de recalque, a válvula de sucção e o sistema de bombeamento, tudo isso viabiliza aumentar a demanda e fazer a água chegar mais alto”, explica.

Além disso, foram instalados três reservatórios que totalizam 50 mil litros. Já com a nova ampliação da rede, o total investido será de R$ 6 milhões.
Apesar de relatos positivos, ainda há moradores que apontam outra realidade. “Está uma polêmica em relação às caixas d'água, disseram que vão resolver, mas estamos o dia inteiro sem água. Algumas pessoas nos disseram que estão dando prioridade de material para onde não tem ramal de água, mas algumas regiões já estão com material e nós não. Eu não sei mais para quem recorrer, tem pessoas idosas, doentes e nós estamos sem água”, lamentou Alexandre Cunha, na terça-feira (13), quando a reportagem do Jornal do Comércio esteve no Morro da Cruz.

Obra prevê instalação de novos 450 ramais de água

Total investido no abastecimento no Morro da Cruz é de R$ 6 milhões

Total investido no abastecimento no Morro da Cruz é de R$ 6 milhões


Rafael Zanotti/Especial/JC
"É outro nível", é assim que o integrante da comissão de moradores do Morro Cruz, Marcelo Santos de Souza, define o abastecimento de água na região da Zona Leste de Porto Alegre depois das melhorias executadas pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Durante 20 anos, desde os primeiros residentes na área, o direito básico de ter acesso a água potável gerou uma preocupação constante na comunidade, impactando diretamente na qualidade de vida. Para se ter uma ideia, no último verão os residentes enfrentaram nove dias de torneiras secas. Em uma nova fase de obras, iniciada no final de agosto, o Dmae realiza a instalação de novas tubulações, em uma material mais resistente, que irá melhorar a pressão da água na região. O prazo de finalização desta etapa é de 12 meses.
"Hoje, são mangueiras. A comunidade instalou algumas delas por abastecimento irregular, informal, e por isso não são nossos clientes. Agora, estamos instalando a rede conforme o padrão do Dmae, polietileno de alta densidade (Pead). Poderiam ser outros modelos, como as tubulações de PVC, por exemplo, mas o Dmae segue o padrão Pead", explica o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia.
A instalação das novas tubulações faz parte de uma força-tarefa da prefeitura de Porto Alegre em conjunto com a comunidade para minimizar a falta de água do último verão. "Em um calor de 40ºC, vinha um caminhão pipa para abastecer, mas a água era amarela e não dava para tomar. Quem não tinha dinheiro para comprar água, acabava fervendo a água do caminhão pipa na pia", lamenta a moradora Jeniffer Oliveira Lopes.
Pelo Dmae, será realizada a substituição e a ampliação de 5.943 metros de rede de água, com investimento de R$ 2 milhões. Ainda em agosto, no dia 19, o diretor-geral do departamento ao lado dos secretários municipais de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado, e de Serviços Urbanos, Marcos Felipe, realizou uma vistoria no local. O trabalho foi acompanhado também por técnicos dos órgãos e da empresa executora.
Logo após os problemas registrados no verão, de forma emergencial, a alternativa encontrada pela prefeitura foi a distribuição de caixas d'água. Por meio do Departamento Municipal de Habitação (Demhab) foi organizado um cadastro para identificar as pessoas que moram na comunidade. Ainda em fevereiro, foram realizados 613 cadastros no Morro da Cruz.
"As caixas d'água eram para atender as regiões mais baixas, isso aqui (na Rua Um) não existia. Então, o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia, nos disse que uma nova estrutura teria que ser feita para atender essa região", comenta Souza. Desde o início da qualificação do abastecimento de água na região, foram investidos mais de R$ 4 milhões.
Com a instalação de uma rede formal, será possível levar água para a parte mais alta do morro, que hoje é abastecida por mangueira, segundo Garcia. O primeiro passo realizado pelo órgão foi a substituição de bombas de água localizadas na avenida Cristiano Fischer e nas áreas abastecidas pelas Estações Cotas 157 e 200. Projetado no início dos anos 2000, o reservatório Cota 200, possui duas células de 530 mil litros de água e recebe esse nome por estar há 200 metros do nível do Lago Guaíba.
"Com isso, a CEEE Equatorial nos deu um aumento de demanda energética, porque não tinha energia suficiente para aumentar a vazão das bombas. Trocamos a válvula de recalque, a válvula de sucção e o sistema de bombeamento, tudo isso viabiliza aumentar a demanda e fazer a água chegar mais alto", explica.
Além disso, foram instalados três reservatórios que totalizam 50 mil litros. Já com a nova ampliação da rede, o total investido será de R$ 6 milhões. Apesar de relatos positivos, ainda há moradores que apontam outra realidade. "Está uma polêmica em relação às caixas d'água, disseram que vão resolver, mas estamos o dia inteiro sem água. Algumas pessoas nos disseram que estão dando prioridade de material para onde não tem ramal de água, mas algumas regiões já estão com material e nós não. Eu não sei mais para quem recorrer, tem pessoas idosas, doentes e nós estamos sem água", lamentou Alexandre Cunha,na terça-feira, quando a reportagem do Jornal do Comércio esteve no Morro da Cruz.