Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

MOBILIDADE

- Publicada em 09 de Agosto de 2022 às 16:02

Apenas um terço das cidades têm rodoviárias ativas no Rio Grande do Sul

Passageiros têm reclamado da diminuição de ofertas de ônibus desde o início da pandemia

Passageiros têm reclamado da diminuição de ofertas de ônibus desde o início da pandemia


LUIZA PRADO/JC
Mauro Belo Schneider
Quem não possui carro está enfrentando dificuldades de se deslocar no Rio Grande do Sul. Os usuários de ônibus têm pouca oferta de veículos e de rodoviárias. Depender do transporte público gera estresse e insegurança.
Quem não possui carro está enfrentando dificuldades de se deslocar no Rio Grande do Sul. Os usuários de ônibus têm pouca oferta de veículos e de rodoviárias. Depender do transporte público gera estresse e insegurança.
A professora universitária Gabriela Ferreira, que mora em Porto Alegre, conta que viu seus planos de se mudar para o interior virarem frustração ao se deparar com a falta de estrutura. “Eu tinha pensado em viver em Torres, mas as pessoas descem na Estrada do Mar. É um caos, e eu descartei”, revela.
Para Livramento, onde Gabriela nasceu, há apenas dois ônibus saindo da Capital por dia, trajeto que leva nove horas. “O Estado não é para uma pessoa que não tem carro. Só posso pensar que estou no lugar errado”, lamenta.
Conforme o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), existem 170 rodoviárias ativas no Rio Grande do Sul, de um total de 497 municípios. Isso significa, portanto, que apenas 34,2% das localidades oferecem estrutura para receber pessoas que não têm um veículo próprio, como é o caso de Gabriela.
“Hoje, 327 municípios não contam com terminal rodoviário. Nesses lugares, o embarque e desembarque de passageiros é realizado em locais determinados em conjunto pelo Daer e prefeituras. As vendas dos bilhetes ocorrem dentro dos veículos”, informa o departamento através de nota.
Professora de inovação, Gabriela não entende como um Estado que incentiva tanto o conceito não coloque as pessoas no cerne deste assunto. “Gramado é uma das únicas cidades onde sai ônibus de hora em hora para Porto Alegre. E, mesmo assim, não são todos diretos. É inacreditável que o centro do processo não são os usuários dos ônibus, são os concessionários”, entende.
{'nm_midia_inter_thumb1':'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2021/12/28/206x137/1_lp_281221___rodoviaria__28_-9507027.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'61cb2df57787b', 'cd_midia':9507027, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2021/12/28/lp_281221___rodoviaria__28_-9507027.jpg', 'ds_midia': 'Fotos do movimento de Ano Novo na Rodoviária - pessoas descendo de ônibus, embarcando, ônibus chegando ', 'ds_midia_credi': 'LUIZA PRADO/JC', 'ds_midia_titlo': 'Fotos do movimento de Ano Novo na Rodoviária - pessoas descendo de ônibus, embarcando, ônibus chegando ', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '800', 'cd_midia_h': '533', 'align': 'Left'}
Recentemente, o Jornal do Comércio mostrou que a rodoviária de Tramandaí opera de forma improvisada. O novo local depende de aprovação de PPCI dos Bombeiros.
Em meio a essa situação, a 2ª Vara Federal de Porto Alegre liberou as operações da Buser em viagens interestaduais no Rio Grande do Sul. A sentença da juíza Daniela Tocchetto Cavalheiro julgou o mérito, e encerrou o processo movido pela Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do RS (Fetergs) contra a startup, que promove a intermediação de viagens de ônibus por meio de uma plataforma na internet.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO