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Saúde

- Publicada em 08 de Agosto de 2022 às 11:50

Projeto torna tratamento de problemas respiratórios mais lúdico para crianças

Diego Kurtz vem há alguns anos aplicando seu método "Cuidado, regido pelo brincar"

Diego Kurtz vem há alguns anos aplicando seu método "Cuidado, regido pelo brincar"


Diego Kurtz/divulgação/JC
Estfany Soares
A nova iniciativa da Universidade Feevale em parceria com o Hospital Nossa Senhora da Conceição tem o objetivo de incentivar e auxiliar o tratamento de crianças de 3 a 7 anos com problemas respiratórios que possuem dificuldade na prática de exercícios. O projeto nomeado como “Play Blow na Fisioterapia - um jogo virtual para auxiliar crianças em exercícios ventilatórios”, tornará parte do tratamento mais lúdico, com um jogo movido através da expiração e inspiração.
A nova iniciativa da Universidade Feevale em parceria com o Hospital Nossa Senhora da Conceição tem o objetivo de incentivar e auxiliar o tratamento de crianças de 3 a 7 anos com problemas respiratórios que possuem dificuldade na prática de exercícios. O projeto nomeado como “Play Blow na Fisioterapia - um jogo virtual para auxiliar crianças em exercícios ventilatórios”, tornará parte do tratamento mais lúdico, com um jogo movido através da expiração e inspiração.
A iniciativa partiu do fisioterapeuta pediátrico Diego Kurtz, que já vem há alguns anos aplicando seu método “Cuidado, regido pelo brincar”. O fisioterapeuta percebeu durante uma consulta o apego das crianças com a tecnologia, principalmente os smartphones, e a dificuldade da conexão com o tratamento e exercícios respiratórios necessários.
Unindo a tecnologia aos exercícios respiratórios, o jogo terá como inspiração o próprio hospital e elementos presentes lá, para assim tornar o lugar e o tratamento menos intimidador e mais atrativo para os pacientes. "A criança hospitalizada não é um 'mini adulto', ela continua sendo criança. Então, todos recursos que nós conseguimos organizar para acolher, conectar, causar empatia para a criança acreditar no terapeuta que está conduzindo aquele atendimento, tudo isso é muito importante. E eu tento utilizar todos os recursos que eu tenho para isso," destaca Kurtz.
O projeto irá contar com cinco professores da universidade, quatro profissionais de saúde do hospital e cinco estudantes bolsistas. A primeira fase será a criação do jogo. Além de Kurtz, o professor de ciências da computação, Juliano Varella, será um dos profissionais à frente do projeto. Após essa fase, começarão os testes clínicos com os pacientes do Hospital Conceição para entender como serão os resultados do game em crianças com diversas condições e assim ter conclusões mais precisas. O projeto já foi autorizado pela Secretária Estadual de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, e terá o começo de sua execução ainda neste semestre.
O jogo virtual com animações lúdicas visa a melhora da capacidade pulmonar, construindo uma linguagem para auxiliar o tratamento com exercícios respiratórios, permitindo que as crianças possam cantar, nada e tocar instrumentos de sopro, entre outras tarefas. No entanto, o jogo não irá substituir outros tratamentos, mas servirá como um recurso extra para auxiliar na melhora do paciente, além de conectá-lo com todo o restante, já que está sendo pensado especificamente para as crianças, dentro de seus comportamentos, realidades e suas necessidades. “Não haverá atendimento humanizado para a criança, se este não for regido pelo brincar”, conclui o idealizador do projeto.
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