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Transportes

- Publicada em 06 de Agosto de 2022 às 19:29

Empresas de transporte metropolitano alertam para dificuldades em manter equilíbrio financeiro

Entidade reforça a necessidade de uma solução definitiva por parte do governo estadual

Entidade reforça a necessidade de uma solução definitiva por parte do governo estadual


TONY CAPELLÃO/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Em três rodadas de mediação entre o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio Grande do Sul (Setergs), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários Intermunicipais da Região Metropolitana (Sindimetropolitano) e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), realizadas entre quinta-feira (4) e sexta-feira (5), o sindicato patronal expôs a incapacidade de arcar com o valor integral do salário dos colaboradores, referente ao mês de agosto. Uma parte dos vencimentos foi pago nesta sexta, e ficou acordado, nas mediações, que o restante será pago em até 10 dias.
Em três rodadas de mediação entre o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio Grande do Sul (Setergs), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários Intermunicipais da Região Metropolitana (Sindimetropolitano) e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), realizadas entre quinta-feira (4) e sexta-feira (5), o sindicato patronal expôs a incapacidade de arcar com o valor integral do salário dos colaboradores, referente ao mês de agosto. Uma parte dos vencimentos foi pago nesta sexta, e ficou acordado, nas mediações, que o restante será pago em até 10 dias.
Os representantes das operadoras de transporte público metropolitano alertaram para a gravidade do desequilíbrio financeiro enfrentado pelo sistema nos últimos anos e reforçaram a necessidade de uma solução definitiva por parte do governo estadual. Cerca de 3,5 milhões de pessoas dependem do transporte público coletivo para se locomover.
De acordo com o Setergs, houve uma redução de 73% dos passageiros nos últimos 25 anos — 45% deles de 2019 para 2020. Mesmo com a retomada pós-pandemia, o fluxo ainda está bem abaixo do patamar anterior à Covid-19. Além disso, os custos com mão de obra, combustível e outros insumos dispararam.
O sindicato patronal vem solicitando a revisão tarifária por parte da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan). Após análise, a Metroplan sinalizou a necessidade de um reajuste tarifário de 19,3%. O processo de revisão tarifária só foi distribuído ao Conselho Estadual do Transporte Metropolitano (CETM) nesta sexta-feira (5), quando o cálculo foi apresentado. A data do reposicionamento tarifário do serviço público essencial de transporte metropolitano de passageiros havia sido estipulada para 1º de junho, mas o valor da tarifa ainda não foi ajustado.
O sindicato entende que a conta não pode ser paga unicamente pelos usuários e reafirma a necessidade de contrapartida do Estado, com aporte que possa auxiliar no custeio do sistema.
Na convenção coletiva de 2022/23, o Setergs e o Sindimetropolitano firmaram acordo que concedeu reajuste de 7% nos salários a partir de 1º de junho de 2022. Uma segunda parcela do reajuste seria concedida a partir de 1º de janeiro de 2023, totalizando 13%.
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