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Urbanismo

- Publicada em 05 de Julho de 2022 às 16:35

Parque da Orla terá atrações para toda a família e quer ser referência no turismo

O evento de lançamento da pedra fundamental do projeto ocorreu na noite de terça-feira

O evento de lançamento da pedra fundamental do projeto ocorreu na noite de terça-feira


Andressa Pufal/JC
Luciane Medeiros
Um espaço para reverenciar a cultura gaúcha com atrações para toda a família. Essa é a proposta do Parque da Orla, em Porto Alegre, que teve o evento de lançamento da pedra fundamental na noite desta terça-feira (5), com o detalhamento do projeto. Localizado no “coração” da capital gaúcha, o empreendimento abrange o Parque da Harmonia e o Trecho 1 da Orla do Guaíba, em uma área de 25 hectares.
Um espaço para reverenciar a cultura gaúcha com atrações para toda a família. Essa é a proposta do Parque da Orla, em Porto Alegre, que teve o evento de lançamento da pedra fundamental na noite desta terça-feira (5), com o detalhamento do projeto. Localizado no “coração” da capital gaúcha, o empreendimento abrange o Parque da Harmonia e o Trecho 1 da Orla do Guaíba, em uma área de 25 hectares.
Arena para eventos com capacidade de receber até 40 mil pessoas, vila italiana, vila alemã e um caminho com réplicas de dinossauros somam-se a outros atrativos, como a já anunciada roda gigante de 66 metros. Eventos tradicionais no Harmonia, como o Acampamento Farroupilha e o rodeio, serão mantidos no novo formato, mas ganharão melhorias na estrutura.
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O empreendimento abrange o Parque da Harmonia e o Trecho 1 da Orla do Guaíba. Foto: Jefferson Bernardes/PMPA/JC
Carla Deboni, arquiteta e diretora administrativa da GAM3 Parks, empresa responsável pela administração do parque, explica que o projeto está sendo realizado por etapas. A primeira fase, já em andamento, compreende a remodelação da Casa do Gaúcho e da Churrascaria e será concluída ainda em 2022. Já a Praça da Harmonia, que terá junto área de comércio e alimentação, as vilas alemã e italiana e a roda gigante serão concluídas em 2023. O término de todo o complexo é previsto para ocorrer em quatro anos, até o final de 2027.
A intenção, explica Carla, é “fazer uma virada de chave” na forma como a população utiliza a área do Harmonia, ainda muito atrelada apenas aos festejos da Semana Farroupilha e ao Acampamento, em setembro. “As pessoas estão mais presentes na Orla, vivendo cada vez mais a área, mas no Harmonia ainda não”, afirma. A reformulação da área, com operações de alimentação e lazer, englobará entretenimento e outras vivências aos visitantes em um parque urbano.
O maior diferencial do Parque da Orla será a cultura gaúcha. Lendas conhecidas do folclore gaúcho, como a Salamanca do Jarau e o Negrinho do Pastoreio, o herói guarani Sepé Tiaraju e a origem da erva-mate terão destaque em atrações espalhadas pelo parque. “Essa cultura local é só nossa, nenhum outro povo tem uma igual. E é o que vamos ressaltar, trazendo de uma maneira lúdica, de uma maneira comercial, mas de uma forma orgânica e equilibrada”, afirma.
Além da roda gigante e do parque de diversões, o Parque da Orla terá outra atração que deve conquistar a criançada, e também os adultos. Serão expostas réplicas de dinossauros do período triássico, localizados no sítio arqueológico de Santa Maria. A ideia é oferecer aos visitantes, sejam eles gaúchos ou turistas de fora do Estado, experiências e conteúdos informativos e divertidos para crianças e famílias.
Outro ponto que torna o espaço distinto de outros locais da Capital é a capacidade de público em eventos, que pode variar de três mil pessoas na Casa do Gaúcho a 40 mil na área externa, na chamada arena. Hoje, a cidade conta com poucos espaços para grandes eventos e nenhum localizado em uma área tão central como a do Parque da Orla.
Carla destaca o potencial do projeto para se tornar o maior ponto de referência do turismo de Porto Alegre e a atuação do poder público nos últimos anos em valorizar a Orla do Guaíba. A arquiteta acredita que, assim como as cidades da Serra, que são equipadas com redes de hotéis, restaurantes e parques para atender a demanda turística, a capital gaúcha também pode deixar de ser apenas uma rota de passagem. “O que impede a nossa Capital de reter por um ou dois dias as pessoas que chegam aqui e vivenciar um pouco da nossa cultura? O parque vai mudar essa referência e tornar Porto Alegre um ícone nacional”, garante.
As melhorias e a operação do parque têm o custo estimado de R$ 281,1 milhões ao longo de todo o contrato da concessão da área, que tem duração de 35 anos, contando desde 2021. Durante a implementação do projeto, serão empregadas diretamente de 100 a 150 pessoas, fora os trabalhadores indiretos. Com a finalização das obras, a projeção é que 150 pessoas trabalhem de forma fixa no local, entre funcionários da manutenção, jardinagem, segurança, atendimento e outros setores.
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