Atualizada às 0h15min de 16/02/2022 - O número de mortos na tragédia do clima em Petrópolis, no Rio de Janeiro, não para de crescer. No começo da madrugada desta quarta-feira (16), o Corpo de Bombeiros fluminense computava pelo menos 18 vítimas fatais, segundo a Globo News.
Horas antes, na noite dessa terça-feira (15), o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, chegou a lamentar, em postagem do Twitter, que o número era de seis "vidas perdidas em Petrópolis-RJ".
"A cidade sofre as consequências de fortes chuvas, foram 200 milímetros nas últimas quatro horas, provocando o transbordamento de rios. Há 52 pontos de deslizamento." O ministro informou ainda ter enviado o secretário nacional de Defesa Civil, Alexandre Lucas, para o município.
As cenas de desabamentos de encostas e de casas e de enxurradas em morros são chocantes. A água arrastou o que tinha pela frente. Na área central da cidade histórica, carros e construções ficaram em parte submersas.
Às 21h50min, a prefeitura de Petrópolis indicava que a Defesa Civil havia confirmado apenas dois óbitos, sendo um de uma mulher e o outro de um homem.
A prefeitura informou ainda ter decretado estado de calamidade pública. "Equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas. Além da Defesa Civil, agentes da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis, de Serviços, Segurança e Ordem Pública, de Obras e de demais áreas do governo seguem no suporte às 95 ocorrências registradas até o momento."
Segundo a prefeitura, trechos inundados ou alagados por conta do volume elevado de chuva, que chegou a 260 milímetros em seis horas, começaram a ser liberados, facilitando o acesso do socorro por parte dos órgãos competentes, como Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.
Oitenta ocorrências são de deslizamentos, a maior parte registrada nas localidades do Quitandinha, Alto da Serra, Castelânea, Centro, Coronel Veiga, Duarte da Silveira, Floresta, Caxambu e Chácara Flora. Houve alagamentos por diversos pontos da cidade - os 11 registrados pela Defesa Civil foram nas regiões do Alto da Serra, Corrêas, Centro e Mosela.
Redação JC e agência Estado