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Comunidade

- Publicada em 27 de Janeiro de 2022 às 18:29

Morte de Alemão, cachorro mais famoso no Centro Histórico, causa comoção entre moradores

Conhecido por frequentar a rua Cel. Fernando Machado, o cão era muito querido na vizinhança

Conhecido por frequentar a rua Cel. Fernando Machado, o cão era muito querido na vizinhança


Acervo Pessoal/Divulgação/JC
Bolívar Cavalar
Querido por moradores e comerciantes do Centro Histórico de Porto Alegre, o cachorro Alemão faleceu nesta quarta-feira (26). A notícia causou comoção entre a vizinhança, que se manifestou por redes sociais. Conhecido por frequentar todos os dias a rua Cel. Fernando Machado, o cão já era tido como 'personalidade' da região que ele transformou em sua casa.
Querido por moradores e comerciantes do Centro Histórico de Porto Alegre, o cachorro Alemão faleceu nesta quarta-feira (26). A notícia causou comoção entre a vizinhança, que se manifestou por redes sociais. Conhecido por frequentar todos os dias a rua Cel. Fernando Machado, o cão já era tido como 'personalidade' da região que ele transformou em sua casa.
Vítima de atropelamento há alguns meses, o Alemão – como era chamado por todos – teve complicações e, nos últimos dias, estava internado em uma clínica veterinária de Porto Alegre. Chegou a ser entubado, mas não resistiu.
Vira-lata com traços de pastor alemão, motivo para o nome que lhe foi dado, Alemão foi adotado há anos pelos moradores da Fernando Machado. Também circulava nos arredores, sendo saudado nas ruas Demétrio Ribeiro, General Auto e adjacências. Era reconhecido e bem-vindo inclusive em churrascos de rua na vizinhança, prática comum naquela parte residencial do Centro de Porto Alegre.
Liege Saldanha, moradora do bairro Centro Histórico, lamentou a morte de Alemão e lembrou os hábitos do animal. Todos os dias, por volta do meio-dia, Alemão deitava em frente a um açougue da rua Fernando Machado. O cão aguardava que os funcionários lhe dessem um osso e, ao receber o presente, ia embora.
Ela ainda relata que, quando circulava pelo bairro, sempre encontrava Alemão caminhando sozinho, recepcionando todos que passavam por ele. "Eu encontrava o Alemão nas esquinas e notava que ele era amigo de todo mundo", diz. "Todos cumprimentavam o Alemão, ele inclusive frequentava uma pet shop aqui perto, e sempre sozinho. Isso me intrigava muito, eu pensava 'esse cachorro parece uma pessoa'", completa.
O cão perambulava, sem coleira ou acompanhante, e cruzava ruas e andava por calçadas com desenvoltura. Segundo relatos, cativou muitas pessoas com sua simpatia e ficará na memória dos vizinhos do Centro Histórico de Porto Alegre, mais especificamente, dos moradores da Fernando Machado.
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