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- Publicada em 19 de Julho de 2021 às 21:10

Militares avançam nas buscas por bombeiros desaparecidos em incêndio no prédio da SSP em Porto Alegre

Equipes trabalham no prédio da Secretaria de Segurança Pública, que foi destruído após incêndio na noite de quarta-feira

Equipes trabalham no prédio da Secretaria de Segurança Pública, que foi destruído após incêndio na noite de quarta-feira


LUIZA PRADO/JC
Adriana Lampert
O trabalho de busca e resgate dos dois bombeiros (o 1º Tenente Deroci de Almeida da Costa e o 2º Sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós) desaparecidos durante a contenção do incêndio no prédio da Secretaria de Segurança Pública (SSP) em Porto Alegre avançou bastante durante esta segunda-feira (19). Segundo o tenente-coronel Eduardo Estevam Rodrigues, comandante do 1° BBM da Capital, a equipe agora conta com a ajuda de analistas estruturais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e Unisinos, e de empresas como Simon Engenharia, para percorrer os escombros com mais segurança e agilidade. 
O trabalho de busca e resgate dos dois bombeiros (o 1º Tenente Deroci de Almeida da Costa e o 2º Sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós) desaparecidos durante a contenção do incêndio no prédio da Secretaria de Segurança Pública (SSP) em Porto Alegre avançou bastante durante esta segunda-feira (19). Segundo o tenente-coronel Eduardo Estevam Rodrigues, comandante do 1° BBM da Capital, a equipe agora conta com a ajuda de analistas estruturais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e Unisinos, e de empresas como Simon Engenharia, para percorrer os escombros com mais segurança e agilidade. 
No final da tarde, o comandante concedeu uma entrevista coletiva onde destacou que os 84 bombeiros militares destinados às ações para localizar os dois colegas desaparecidos atuam de forma simultânea na incursão pela área delimitada a partir das indicações dos binômios com cães de resgate. "Preparamos uma dinâmica para poder verificar onde estamos, em relação ao local onde acreditamos que iremos encontrá-los", explicou Rodrigues. Segundo ele, foram considerados relatos de testemunhas do prédio em chamas, e estudados os sinais dos cães farejadores, bem como a planta do Plano de Proteção Contra Incêndio da estrutura. 
"Conseguimos entrar em uma área que requer muito cuidado das equipes de busca e resgate, por conta das estruturas colapsadas - mas era necessário, pois segundo estes estudos, eles estão ali." O comandante explica que por haver "risco estrutural e ter peças soltas, ou que ruíram, que poderiam afetar a segurança da equipe" foi solicitado o apoio à sociedade técnica, que "se prontificou a prestar assessoria na tomada de decisão quanto à análise estrutural das buscas."
As equipes estão trabalhando 24h desde a manhã de quinta-feira (14), mas foi nesta segunda que 50% da área foi coberta pelos militares. "Foi o dia mais produtivo, por conta do mapeamento com os dados e com a ajuda do grupo composto não só por analistas estruturais, especialistas no assunto, mas com parceria de instituições públicas e privadas que se dispuseram a nos apoiar", ressaltou o comandante.
Segundo ele há no monte de maior pico locais com 5,5 metros de escombros. "É um momento arriscado para as equipes, pois o prédio está com muitas peças pesadas. Precisamos fazer um caminho lento, minucioso e detalhado para encontrá-los." 
A operação do CBMRS também mantém monitoramento constante das condições climáticas na área, para garantir a segurança do efetivo, bem como o trabalho contínuo de análise de engenharia da estrutura colapsada. A ação já está empregando no local também todos os equipamentos necessários para o escoramento e remoção de concreto e outros materiais, de forma a avançar no resgate do 1º Tenente Deroci de Almeida da Costa e do 2º Sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós.
Enviamos abaixo uma sonora do tenente-coronel Eduardo Estevam Rodrigues, comandante do 1° BBM de Porto Alegre sobre o trabalho de busca e resgate no prédio da SSP, na manhã desta segunda-feira, (19).
enente-coronel Eduardo Estevam Rodrigues, comandante do 1° BBM de Porto Alegre, que está liderando o trabalho de buscas e o rescaldo na sede da SSP. Participou da entrevista o analista estrutural do Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais (Leme) da UFRGS, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho. Eles detalharam os trabalhos técnicos que estão sendo realizados na busca dos bombeiros desaparecidos.
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