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Geral

- Publicada em 09 de Junho de 2021 às 22:16

Após greve no lixo, prefeitura de Porto Alegre suspende contrato com empresa

Lixo acumulado na calçada da avenida Princesa Isabel é efeito da interrupção da coleta

Lixo acumulado na calçada da avenida Princesa Isabel é efeito da interrupção da coleta


PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Depois de dois dias de paralisação que afeta a coleta de lixo em Porto Alegre, a prefeitura comunicou, na noite desta quarta-feira (9), que decidiu romper o contrato com a prestadora .
Depois de dois dias de paralisação que afeta a coleta de lixo em Porto Alegre, a prefeitura comunicou, na noite desta quarta-feira (9), que decidiu romper o contrato com a prestadora .
Em nota, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) informou que "suspendeu o contrato com a B.A. Meio Ambiente Ltda". Segundo o comunicado curto, a medida já foi lançada em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa). A publicação saiu na noite desta quarta.
A suspensão não é imediata. Segundo o DMLU, a empresa tem 15 dias para apresentar a defesa.
Durante o dia, caminhões do departamento fizeram coleta para tentar reduzir os resíduos acumulados. A interrupção da coleta atinge o lixo orgânico. Balanço divulgado no começo da noite aponta que 70% do lixo diário foi recolhido. O que faltou será coletado nos próximos dias. O DMLU diz que vai recolher os resíduos desta quinta-feira (10) e de terça (8). Coleta seletiva e dos contêineres está normal.
A operação começou com 47 caminhões (Prefeitura, Cootravipa e parceiros) e terminou o dia com 77. À noite, serão 30 caminhões realizando o recolhimento de lixo. A prefeitura trabalha com a força-tarefa montada que envolve 165 pessoas.
A crise foi instalada devido à greve deflagrada pelos empregados da B.A. Meio Ambiente, que alegam que não receberam benefícios e direitos como férias. A prefeitura garante que os pagamentos do contrato estão em dia. 
Reunião entre secretários do primeiro escalão da prefeitura de Porto Alegre, a Procuradoria-Geral do Município (PGM), a Defensoria Pública, o Ministério Público do Trabalho (MPT), os funcionários da coleta de lixo domiciliar e a terceirizada acabou não chegando a um acordo para resolver a paralisação. O impasse deve ir à Justiça do Trabalho.
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