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Política

- Publicada em 17 de Maio de 2021 às 16:24

Aniversário do Piratini reúne seis governadores gaúchos

Leite (PSDB) ao centro e ex-governadores Olívio Dutra (PT), Yeda Crusius (PSDB), José Ivo Sartori (MDB), Pedro Simon (MDB) e Jair Soares (PP) durante a abertura do evento

Leite (PSDB) ao centro e ex-governadores Olívio Dutra (PT), Yeda Crusius (PSDB), José Ivo Sartori (MDB), Pedro Simon (MDB) e Jair Soares (PP) durante a abertura do evento


GUSTAVO MANSUR/PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC
Para celebrar o centenário do Palácio Piratini - ocupado pela primeira vez em 17 de maio de 1921 - foi inaugurada, no final da manhã desta segunda-feira (17) a Galeria dos Ex-Governantes, com fotografias de todos os líderes que comandaram o Rio Grande do Sul.
Para celebrar o centenário do Palácio Piratini - ocupado pela primeira vez em 17 de maio de 1921 - foi inaugurada, no final da manhã desta segunda-feira (17) a Galeria dos Ex-Governantes, com fotografias de todos os líderes que comandaram o Rio Grande do Sul.
O ato ocorreu durante evento alusivo aos 100 anos de história da sede do Poder Executivo do Estado, transmitido ao vivo direto do Salão Negrinho do Pastoreio, e as imagens serão expostas no subsolo, junto a outros atrativos, como o Museu da Legalidade.
Além do atual gestor, Eduardo Leite (PSDB), compareceram presencialmente à cerimônia cinco ex-governadores Jair Soares (PP, 1983-1987), Pedro Simon (MDB, 1987-1990), Olívio Dutra (PT, 1999-2002), Yeda Crusius (PSDB, 2007-2010) e José Ivo Sartori (MDB, 2015-2018). 
Outra homenagem - desta vez voltada aos servidores e funcionários do Palácio Piratini ao longo da século - foi dedicada ao chefe do Cerimonial do Governo do Estado, Aristides Germani Filho, que recebeu de Leite a medalha da Ordem do Ponche Verde, no grau comendador. Ainda como parte da celebração do centenário, foi apresentado o novo portal palaciopiratini.rs.gov.br, que reúne fatos gerais da história e da atualidade dos trabalhos e eventos realizados da sede do Executivo, incluindo linha do tempo, visita virtual, fotos oficiais dos ambientes e do acervo artístico-cultural.
"Fico imaginando o quanto que meus colegas e ex-governadores têm de histórias, lembranças de boas lutas políticas, sempre com decência e grandeza, uma característica da política do Rio Grande do Sul", destacou Leite, durante o evento comemorativo. "Cada um a seu tempo, do seu jeito e no período que lhe foi reservado para ser governador do nosso Estado, usou deste espaço para fazer a grande política, que me inspira e que, certamente, mobilizou tantas outras pessoas ao longo de seus mandatos", afirmou, lembrando que "a história do Rio Grande do Sul passa por estes mandatos, conferidos pelo voto popular, em uma liderança constituída através das suas vidas e que se expressou nos seus trabalhos."
O ex-governador Jair Soares destacou que o Piratini não chegou a ser oficialmente inaugurado, explicando que a data de 17 de maio de 1921 foi o primeiro dia de trabalho do então governador Borges de Medeiros. Em seguida, os outros ex-gestores também se manifestaram.
Pedro Simon falou da "importância do papel que cada um" dos governadores teve ao longo da história, observando que os 100 anos do Palácio Piratini também marcam a história do Estado. Sartori recordou dos momentos em que recebeu prefeitos, parlamentares e membros da sociedade civil na sede do Poder Executivo; Yeda Crusius homenageou as pessoas que cuidam "deste patrimônio histórico"; e Olívio Dutra destacou o "simbolismo" que o Palácio Piratini tem como representação cultural da história do Rio Grande do Sul. "É um símbolo não só do poder político do Estado, mas também de um espaço cultural, fecundado por histórias e episódios importantes para o Estado e para o País."
Outros ex-governadores Alceu Collares (PDT, 1991-1994), Antônio Britto (então MDB, 1995-1998), Germano Rigotto (MDB, 2003-2006) e Tarso Genro (PT, 2011-2014), que não puderam comparecer ao ato, se manifestaram por meio de vídeos gravados.
Leite finalizou que levar os ex-governadores ao Piratini para que contassem um pouco do período em que ocuparam o cargo foi uma forma de "recuperar um espírito que deve estar sempre presente entre as paredes do Palácio: a possibilidade da divergência, das diferenças, com unidade de propósito, com um mesmo sentimento, uma mesma direção para a qual precisamos trabalhar e guiar nossos passos e atender aos interesses da comunidade."
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