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Geral

- Publicada em 15 de Abril de 2021 às 12:19

Rio Grande do Sul recomenda vacinação contra febre amarela após registros em bugios

Presença do vírus foi confirmada em um bugio encontrado morto na zona sul de Porto Alegre

Presença do vírus foi confirmada em um bugio encontrado morto na zona sul de Porto Alegre


ALEXANDRE SITA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O governo do Rio Grande do Sul alertou, nesta quinta-feira (15), para a importância da vacinação diante da circulação da febre amarela. A presença do vírus, transmitido por mosquitos que habitam áreas silvestres, foi confirmada em amostras de um macaco bugio encontrado morto em um bairro rural do extremo sul de Porto Alegre.
O governo do Rio Grande do Sul alertou, nesta quinta-feira (15), para a importância da vacinação diante da circulação da febre amarela. A presença do vírus, transmitido por mosquitos que habitam áreas silvestres, foi confirmada em amostras de um macaco bugio encontrado morto em um bairro rural do extremo sul de Porto Alegre.
"Em razão desta constatação e de outros casos suspeitos e confirmados em diferentes municípios gaúchos, a Secretaria da Saúde (SES) recomenda a vacinação contra a febre amarela na população gaúcha desde os nove meses até 59 anos", afirmou o Estado nesta manhã, em nota oficial.
Pessoas sem comprovação vacinal serão consideradas não vacinados e devem se dirigir a Unidades Básicas de Saúde. A imunização é de responsabilidade das secretarias municipais.
Crianças tomam a primeira dose aos nove meses e um reforço aos quatro anos. Dos cinco aos 59 anos, não vacinados recebem dose única.
Pessoas com mais de 60 anos, gestantes e mulheres que amamentam crianças (6 meses ou menos) só precisam tomar a vacina em situações emergenciais. Pessoas com comorbidades devem receber avaliação sobre os riscos e os benefícios pré-imunização.
A febre amarela urbana não é registrada no Brasil desde 1942. A SES alerta que, em ambientes silvestres, a população faça uso de repelentes.

Febre amarela em bugios

Em fevereiro deste ano, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) anunciou o óbito de bugios na floresta da região serrana, divisa com Santa Catarina. Também foram registrados casos de outros primatas contaminados na Serra e no Norte do Rio Grande do Sul.
Assim como os macacos-prego, os bugios são considerados sentinelas da febre amarela e não representam riscos à população. Os animais servem de indicadores da presença do vírus no ambiente silvestre, adoecendo após a picada do mosquito transmissor (Haemagogus). Em áreas urbanas, o mosquito Aedes aegypti carrega a doença.
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