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- Publicada em 27 de Julho de 2020 às 17:47

Oito regiões mantêm bandeira vermelha do distanciamento controlado

Comparação entre os mapas da semana passada e desta mostram que nada mudou

Comparação entre os mapas da semana passada e desta mostram que nada mudou


COMITÊ DE DADOS RS/DIVULGAÇÃO/JC
Tudo igual. O novo do distanciamento controlado gaúcho repetirá a partir desta terça-feira (28) as oito regiões que já estampavam bandeira vermelha de alto risco na pandemia. Com isso, 7,2 milhões de pessoas em 252 municípios e 64% da população gaúcha continuarão convivendo com comércio fechado e outras proibições até 3 de agosto, segundo anúncio do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Tudo igual. O novo do distanciamento controlado gaúcho repetirá a partir desta terça-feira (28) as oito regiões que já estampavam bandeira vermelha de alto risco na pandemia. Com isso, 7,2 milhões de pessoas em 252 municípios e 64% da população gaúcha continuarão convivendo com comércio fechado e outras proibições até 3 de agosto, segundo anúncio do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Leite, mesmo em isolamento e tratamento por estar com Covid-19, fez questão de fazer a divulgação semanal, feita na tarde desta segunda-feira (27). O Comitê de Dados recebeu 45 pedidos para revisar a cor vermelha, que havia sido sinalizada no mapa preliminar do sistema, liberado na sexta-feira (24). A bandeira vermelha está nas regiões de Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo e Caxias do Sul. 
Conseguiram revisar a bandeira para laranja, de risco médio, as regiões de Santo Ângelo, Cruz Alta, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul, Pelotas e Bagé, que haviam aparecido no mapa preliminar com maior risco, que somam mais de 500 mil habitantes e 119 municípios. No mapa estadual, passam a ter condição de médio risco um total de 245 localidades e 4,1 milhões de habitantes, ou 36% da população. 
O governador apontou que a reversão dos status ocorreu por um maior equilíbrio na relação demanda e disponibilidade de leitos de UTI. Para o governo, a ampliação de vagas tem ajudado a manter a ocupação abaixo de 80%. Leite disse que em julho foram abertos mais de 260 leitos no SUS. Mas Leite observou que "uma nova doença que conhecemos há poucos meses" ocupa metade dos leitos.
O Comitê de Dados vem identificando uma menor velocidade de infecção, o que é encarada pelo governador, como um aliado para manter a capacidade de atendimento sob controle. "Muitos vão pegar, mas precisamos que isto se disperse no tempo para que a demanda por leito não seja ao mesmo tempo", ponderou.
Quatro regiões com bandeira vermelha pediram a saída, mas receberam negativa do Comitê de Dados. São elas Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões e Passo Fundo. Leite traçou projeções promissoras para Passo Fundo e Novo Hamburgo, se mantiverem a melhora de indicadores. 
"A região de Novo Hamburgo apresenta sinais importantes de melhora, que nos faz ter expectativa de que, em breve, a região pode ter retorno à bandeira laranja", afirmou o governador. Na sexta-feira passada, cerca de 300 comerciantes protestaram na cidade, cobrando a reabertura das atividades. 
Mas Leite fez alertas para a situação na serra gaúcha, que registrou maior número de mortes na semana passada e maior nível de lotação de vagas de terapia intensiva, numa relação que ficou abaixo de um, entre leito de UTI livre para as vagas ocupadas por doentes com o novo coronavírus. Também as regiões de Capão da Canoa, Porto Alegre e Canoas estão na lista de aumento de internações, com ocupações entre quase 90% e acima desse patamar nas UTIs, e óbitos. 
Apesar de condições ainda preocupantes, o governador descartou lockdown, que seria fechamento de mais atividades e restrições maiores ao fluxo, e apontou que a condição nunca foi adotada e que as atividades econômicas podem utilizar drive-thru, take-away e delivery em áreas com alto risco. 
"Tenho uma boa expectativa de que reduz a velocidade do aumento de casos, que aponta para uma certa estabilização em algumas regiões e na RMPA, o que pode evitar ainda mais restritivas", sinalizou o chefe do Piratini. A redução da velocidade de infectados será acompanhada ao longo da semana.
"Isso vai determinar a redução das restrições, pois sabemos do efeito colateral econômico", projetou, observando que há um esgotamento das pessoas em relação a mais medidas que busquem reduzir a circulação do vírus.
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