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- Publicada em 22 de Julho de 2020 às 17:06

Marchezan descarta lockdown, por enquanto, em videoconferência com hospitais

Prefeito de Porto Alegre conversou por mais de uma hora com estabelecimentos de saúde

Prefeito de Porto Alegre conversou por mais de uma hora com estabelecimentos de saúde


ANSELMO CUNHA/PMPA/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
A videoconferência entre o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, e hospitais teve um aceno. O prefeito descartou, por enquanto, o lockdown para ampliar o isolamento social e reduzir a pressão por leitos, segundo apurou o Jornal do Comércio com dirigentes de instituições que participaram. A reunião, que durou pouco mais de uma hora, tratou de medidas para dar conta da assistência.
A videoconferência entre o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, e hospitais teve um aceno. O prefeito descartou, por enquanto, o lockdown para ampliar o isolamento social e reduzir a pressão por leitos, segundo apurou o Jornal do Comércio com dirigentes de instituições que participaram. A reunião, que durou pouco mais de uma hora, tratou de medidas para dar conta da assistência.
Logo depois, Marchezan começou reunião com lideranças empresariais, para tratar da gestão da pandemia. O setor empresarial divulgou nota no domingo (19) contrário ao lockdown e indicando que a população precisa colaborar aderindo aos decretos de restrições. 
O prefeito indicou, na conversa com dirigentes da saúde, que não há apoio para adotar lockdown e que é preciso reforçar o apelo para s pessoas seguirem as medidas. Dados do isolamento mostraram que 43% mantiveram o distanciamento nessa terça. A meta do município é 55% para ter efetividade em frear a contaminação e mais doentes. 
Entre os hospitais, há posições em favor do maior fechamento, que restringe fluxos e limita circulação a serviços e comércio de primeira necessidade, como supermercado e farmácias, e contrária. A diretora presidente do Hospital de Clínicas (HCPA), Nadine Clausell, defendeu mais uma vez o lockdown. Já o colega de setor público de saúde, o diretor-presidente do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Cláudio Oliveira, posicionou-se contra.
Oliveira havia dito em entrevista ao JC que não adiantaria limitar a circulação em Porto Alegre, se não se adota a mesma medida na Região Metropolitana. Pelos menos 40% dos casos atendidos em UTIs e enfermaria do Hospital Conceição, que é do GHC, são oriundos de cidades metropolitanas.
A pressão por leitos de UTI teve uma leve redução nesta quarta-feira. O painel da Secretaria Municipal da Saúde, aponta 88% de ocupação. Até essa terça-feira, o nível havia ultrapassado os 90%. São 674 pacientes para 775 leitos. Houve ampliação de vagas no complexo da Santa Casas, que adicionou mais 17 posições aos 48 existentes para tratar Covid-19. 
São 323 doentes ligados á pandemia, sendo 284 confirmados com o novo coronavírus e 39 suspeitos. O Hospital Moinhos de Vento deixou a condição de 100% de lotação, verificada nessa terça, para 98%, maior nível entre os estabelecimentos. Mais da metade dos casos são de Covid-19. Clínicas vem logo depois, com 96% de ocupação, com 83 casos da nova doença e sete suspeitos.  
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