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Geral

- Publicada em 12 de Julho de 2020 às 11:44

Número de desalojados diminui no RS, mas nível dos rios ainda preocupa

Mesmo com a diminuição da chuva, várias cidades ainda enfrentam alagamentos e cheias

Mesmo com a diminuição da chuva, várias cidades ainda enfrentam alagamentos e cheias


Prefeitura de São Leopoldo/Divulgação/JC
As fortes chuvas da semana passada que causaram cheias e inundações em várias cidades do Rio Grande do Sul deixam ainda 6.450 gaúchos fora de suas casas. Segundo o boletim da Defesa Civil divulgado no final da manhã deste domingo (12), são 1.362 desabrigados (quando não há para onde ir e precisam ser removidas para abrigos públicos) e 5.086 desalojados em 30 municípios. 
As fortes chuvas da semana passada que causaram cheias e inundações em várias cidades do Rio Grande do Sul deixam ainda 6.450 gaúchos fora de suas casas. Segundo o boletim da Defesa Civil divulgado no final da manhã deste domingo (12), são 1.362 desabrigados (quando não há para onde ir e precisam ser removidas para abrigos públicos) e 5.086 desalojados em 30 municípios. 
Duas pessoas morreram em decorrência das chuvas no Estado. Na noite de terça-feira (7), em Caxias do Sul, Geisson Máximo Vitz, 34 anos, morador do bairro Reolon, morreu quando foi sua residência foi soterrada devido ao deslizamento de duas pedras grandes de um barranco. Na quarta-feira (8), Nestor Mazarolo, 73 anos, teve o veículo arrastado pela enchente do Rio Taquari em Colinas. O corpo foi localizado na tarde de quinta-feira (9).
Segundo a Sala de Situação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema-RS), nas últimas 24 horas os maiores volumes de água ocorreram na metade norte do estado com distribuição irregular, sobretudo nas bacias do Ijuí (20 a 90mm), Turvo-Santa-Rosa Santo Cristo (10 a 30mm). Alto Jacuí (10 a 50mm), Taquari-Antas (10 a 70mm), Cai (20 a 60mm), Sinos (20 a 40mm), Gravataí (15 e 60mm).
Em função das chuvas, córregos, arroios e rios de menor ordem hidrológica entraram em elevação novamente. Nas estações monitoradas, a resposta mais significativa foi no Rio das Antas e também deve ser registrada no rio Taquari, o qual já apresentou uma pequena elevação na estação Muçum e deve seguir subindo ao longo do dia.
Os rios Cai e Gravataí também apresentaram pequenas elevação e devem seguir em elevação ao longo do dia. Já o rio dos Sinos segue em elevação em São Leopoldo, onde chegou a 5,10m às 8h deste domingo, sendo a maior marca do ano de 2020. Em Campo Bom, o nível do rio dos Sinos está praticamente estável mesmo com as chuvas, mas a tendência é de que neste último ponto entre em elevação ao longo do dia.
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Em São Leopoldo, o rio dos Sinos chegou a 5,10m na manhã deste domingo. Foto: Prefeitura de São Leopoldo/Divulgação/JC
Os níveis no Delta do Jacuí e do Lago Guaíba, apresentaram um breve declínio nas últimas horas, porém ainda requer muita cautela em função das altas vazões recebidas ao longo de sua área de contribuição, a qual recebe as águas do Jacuí, Taquari, Pardo, Cai, Sinos e Gravataí – todos com vazões bem acima da normalidade em função das cheias.
A bacia do Ijuí recebeu os maiores volumes nas últimas 24 horas e os principais rios nesta bacia seguem em elevação em praticamente todas as estações monitoradas.
O rio Uruguai já encontra-se em declínio em São Borja, porém ainda segue em elevação em Uruguaiana e Itaqui.
A condição de alerta segue indicada para as bacias Ijuí, Pardo, Taquari-Antas, Caí, Sinos, Gravataí, Baixo Jacuí, Lago Guaíba e para o rio Uruguai, sobretudo no médio e baixo Uruguai.
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