As principais universidades federais do Rio Grande do Sul esperavam orientações do Ministério da Educação (MEC) sobre como será a inscrição dos concorrentes pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Na sexta-feira (26), o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3)
proibiu a divulgação dos resultados das provas atendendo a um pedido do Ministério Público Federal (MPF).
No começo da noite desta terça-feira (28), o STJ cassou a decisão do TRF-3. O impasse foi provocado por erros na correção de parte das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
No Estado, a única instituição federal de Ensino Superior que ainda tem ingresso fora do Sisu é a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), que faz vestibular para quatro mil vagas. Outras 1,6 mil dependem do preenchimento pelo sistema federal.
Uma orientação do governo federal é esperada para esta quarta-feira (29). Neste período, já começam as matrículas de novos alunos.
Já a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa), a Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) dependem majoritariamente do Sisu para preencher as vagas.
O Jornal do Comércio apurou com as universidades, que seguem sem um plano definido, dependendo do encaminhamento do MEC para definir a agenda de matrículas.
Em comunicado, a Ufcspa informou que, "caso seja necessário, divulgará novo calendário para matrícula de chamada regular e lista de espera." A Furg adiou pela segunda vez a publicação do resultado do seu processo seletivo "em virtude de questionamentos sobre inconsistências identificadas na correção das provas do Enem".