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Geral
- Publicada em 14 de Setembro de 2018 às 10:33Prefeitura começa a demolir revenda de carros em área que terá viaduto da Plínio
Máquinas da prefeitura demoliram parte da estrutura da loja de carros
MARCELO G. RIBEIRO/JC
Bruna Oliveira
Uma das reintegrações de posse mais aguardadas em Porto Alegre começou a ser executada nesta sexta-feira (14). Por volta das 10h30min, as máquinas da prefeitura entraram na área onde fica uma revenda de veículos, na avenida Plínio Brasil Milano quase esquina com a avenida Carlos Gomes, e que era empecilho para a construção de um viaduto na região. Uma parte da construção chegou a ser demolida por uma retroescavadeira, mas o proprietário do local conseguiu negociar para que a estrutura em madeira do escritório fosse somente desmontada.
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Uma das reintegrações de posse mais aguardadas em Porto Alegre começou a ser executada nesta sexta-feira (14). Por volta das 10h30min, as máquinas da prefeitura entraram na área onde fica uma revenda de veículos, na avenida Plínio Brasil Milano quase esquina com a avenida Carlos Gomes, e que era empecilho para a construção de um viaduto na região. Uma parte da construção chegou a ser demolida por uma retroescavadeira, mas o proprietário do local conseguiu negociar para que a estrutura em madeira do escritório fosse somente desmontada.
Representantes da prefeitura e efetivo da Guarda Municipal e da Brigada Militar (BM) deram apoio à ação de reintegração. Desde 2006, portanto há 12 anos, o município tenta reaver o terreno de 3.766,7 metros quadrados. A área permitirá a construção de viaduto e passagem, obra que ainda não tem data para iniciar e que estava na lista de melhorias viárias para a Copa do Mundo de 2014.
Efetivo da BM e Guarda chegaram cedo ao local para fazer a reintegração. Foto: Bruna Oliveira/JC
Equipes da Procuradoria Geral do Município (PGM) chegaram ao local por volta das 9h para a remoção da revenda. O proprietário da revenda, Darcy Dornelles, pediu que a estrutura construída não fosse destruída para que pudesse desmontar o escritório e preservar equipamentos. Dornelles não quis se manifestar e se limitou a dizer que era um dia triste, afirmando que há 30 anos mantinha o local. O proprietário não mostrou resistência à reintegração de posse. Em junho, a Justiça negou nova tentativa a Dornelles para impedir o despejo.
"O processo encerrou e não há mais possibilidade de uma decisão diferente. O local é uma área pública e a obra é urgente para a população", afirmou Cristiane Catarina Fagundes Oliveira, procurada chefe da procuradoria de patrimônio e domínio público.
