Porto Alegre terá o dobro de contêineres de lixo

Os bairros atendidos passarão de 13 para 19, que também terão a coleta seletiva ampliada de duas para três vezes por semana, a partir do dia 28 de setembro. Atualmente, o serviço de contêineres abrange a totalidade dos bairros Independência, Bom Fim, Farroupilha, Centro Histórico e Cidade Baixa, e parcialmente os bairros Floresta, Moinhos de Vento, Rio Branco, Santa Cecília, Santana, Azenha, Menino Deus e Praia de Belas. Com os novos recipientes, passarão a ser totalmente atendidos os bairros Centro Histórico, Independência, Bom Fim, Farroupilha, Cidade Baixa, Moinhos de Vento, Auxiliadora, Mont'Serrat, Bela Vista, Rio Branco e Praia de Belas, e parcialmente os bairros Floresta, São João, Higienópolis, Petrópolis, Santa Cecília, Santana, Azenha e Menino Deus.

Para o prefeito José Fortunati, que acompanhou a assinatura do contrato, é perceptível a melhoria do Centro Histórico da Capital, onde mora, desde que os contêineres foram implantados. "Sem dúvida, melhorou muito. Havia uma grande pressão para que ampliássemos o serviço nas ruas onde os contêineres não existem, e isso mostra o sucesso do processo, cada vez mais consolidado", ponderou.

Entretanto, o prefeito aponta que ainda falta consciência da população de que apenas lixo orgânico deve ser depositado nos recipientes. "Aumentaremos de duas para três vezes por semana a coleta seletiva nos lugares onde os contêineres estão instalados, justamente para estimular que as pessoas, ao invés de colocarem o resíduo reciclável também no contêiner, façam a seleção adequada. Se querem uma cidade mais limpa, as pessoas têm que fazer a sua parte. Nós, do poder público, estamos fazendo a nossa", relatou. O lixo reciclável é levado para nove casas de triagem, onde trabalham 800 ex-catadores.

Não há previsão de expansão do serviço para outros bairros. "Já foi um grande sacrifício orçamentário dobrarmos o número de contêineres com essa crise. Assim que ela passar, pensaremos sobre a ampliação", garantiu Fortunati.

Segundo Carús, o monitoramento do descarte correto é realizado de duas maneiras pelo DMLU. "A primeira é a coleta propriamente dita. Quando o recolhimento é feito, se verifica se há totalidade orgânica, ou se há mistura, que não é permitida. Além disso, também monitoramos através da fiscalização do novo Código de Limpeza Urbana, que prevê multas para descarte irregular", afirmou. Na opinião de Carús, com o aumento da frequência da coleta seletiva, não haverá motivo para descartar de maneira inadequada e proibida.