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CARNAVAL

- Publicada em 08 de Janeiro de 2015 às 00:00

Reunião tenta tirar Centro Cultural do Samba do papel


JONATHAN HECKLER/JC
Jornal do Comércio
Uma das obras previstas para a Copa do Mundo que acabou não saindo do papel, o Centro Cultural do Samba aos poucos avança rumo a uma solução. Está prevista para a tarde de hoje uma reunião com representantes das escolas e da prefeitura de Porto Alegre, na qual devem ser definidos detalhes do encaminhamento do projeto. O encontro é preparatório para outra reunião, agendada para o próximo dia 13, na qual o Conselho do Plano Diretor de Porto Alegre deve apresentar as diretrizes para a concretização da obra, bem como o desenho das quadras que serão erguidas no local.
Uma das obras previstas para a Copa do Mundo que acabou não saindo do papel, o Centro Cultural do Samba aos poucos avança rumo a uma solução. Está prevista para a tarde de hoje uma reunião com representantes das escolas e da prefeitura de Porto Alegre, na qual devem ser definidos detalhes do encaminhamento do projeto. O encontro é preparatório para outra reunião, agendada para o próximo dia 13, na qual o Conselho do Plano Diretor de Porto Alegre deve apresentar as diretrizes para a concretização da obra, bem como o desenho das quadras que serão erguidas no local.
O centro deve aglutinar os espaços das escolas Imperadores do Samba e Praiana, além do barracão da Banda da Saldanha. Hoje, todas as sedes estão localizadas em terrenos próximos ao estádio Beira-Rio e deveriam ter sido derrubadas para a construção de estruturas necessárias para a realização da Copa na Capital. Problemas de prazo, porém, acabaram impedindo a demolição.
O vice-prefeito Sebastião Melo reforça que a permanência das escolas naquela área da cidade é um compromisso político da prefeitura de Porto Alegre. “É uma palavra empenhada e nós vamos cumpri-la”, acentua. De acordo com Melo, tudo está sendo discutido amplamente com as entidades interessadas. “No momento, as escolas estão espalhadas no entorno do Beira-Rio. Nossa ideia é aglutiná-las em um espaço que ofereça toda a estrutura que precisam.”
A prefeitura de Porto Alegre assumiu o compromisso de não derrubar as atuais quadras antes da entrega do novo centro, que deve ser erguido nas proximidades do viaduto da Pinheiro Borda. A decisão causou um impasse junto ao Comitê Organizador Local (COL), que vislumbrava o uso da área para um estacionamento. Apenas a quadra original da Praiana foi ao chão. Hoje, a entidade carnavalesca usa o antigo barracão da Banda Itinerante, também no entorno do Beira-Rio.
O projeto para erguer o Centro Cultural do Samba existe desde 2008. Originalmente, a obra seria parte das contrapartidas do Inter, proprietário do Beira-Rio e beneficiado pelas obras da Copa na região. Posteriormente, a prefeitura assumiu a responsabilidade pelo projeto, estabelecendo janeiro de 2015 como data para o início das obras. Os trâmites burocráticos, porém, fizeram com que o prazo fosse jogado adiante. A expectativa é de que o início das obras ocorra até a metade deste ano.

Escolas de samba trabalham na agilização do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio

roblema constante nas últimas edições do Carnaval em Porto Alegre, a renovação do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) parece estar se encaminhando com mais facilidade em 2015. Pelo menos no que se refere aos barracões das escolas de samba no Complexo Cultural do Porto Seco, na zona Norte da cidade. Uma reunião na manhã de hoje com representantes das escolas, do Corpo de Bombeiros e da prefeitura deve encaminhar a renovação, fundamental para que os preparativos do Carnaval 2015 ocorram dentro dos prazos. O encontro terá também a presença do vice-prefeito da Capital, Sebastião Melo.
Rodrigo Costa, presidente da Imperadores do Samba, está confiante em uma solução positiva este ano. “Todas as adaptações estão sendo feitas. Os preparativos estão avançando sem nenhum problema e temos certeza que tudo dará certo”, afirma. O sentimento é muito diferente do verificado às vésperas do Carnaval do ano passado, quando o atraso na renovação do PPCI prejudicou os ensaios das escolas e atrasou a produção de fantasias e alegorias.
O tenente-coronel Adriano Krukoski Ferreira, comandante do 1º Comando Regional de Bombeiros, acredita que o processo de reativação do PPCI será facilitado daqui para frente, já que os barracões do Porto Seco foram divididos em dois. Além de separar as escolas, isso permite que, caso um dos barracões seja interditado, o trabalho no outro siga sem interrupções. As paredes que dividem os espaços são feitas com tijolos maciços ou blocos de concreto com espessura de 25cm, atestados pelo Inmetro para resistir a até quatro horas de fogo. 
Como o Jornal do Comércio noticiou na sua edição de ontem, o pedido de PPCI das estruturas externas aos barracões só será feito quando a montagem delas tiver início, o que está previsto para este mês. Os desfiles ocorrem nos dias 13 e 14 de fevereiro.
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