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saÚDE

- Publicada em 06 de Maio de 2014 às 00:00

Procura por vacina contra a gripe é baixa no Estado


FREDY VIEIRA/JC
Jornal do Comércio
A campanha nacional de vacinação contra a gripe termina na sexta-feira, dia 9 de maio. A meta do Rio Grande do Sul é imunizar 80% das pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, ou seja, 2.503.324 indivíduos. Faltando poucos dias para o fim da mobilização, o Estado aplicou apenas 1.117.674 doses, o que corresponde a 44,65% da meta. A situação é praticamente a mesma em todo o Brasil. Chama a atenção o fato de os estados do Sul do País – com maior incidência de casos de Gripe A em outros anos – estejam com índices tão baixos, infelizmente. 
A campanha nacional de vacinação contra a gripe termina na sexta-feira, dia 9 de maio. A meta do Rio Grande do Sul é imunizar 80% das pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, ou seja, 2.503.324 indivíduos. Faltando poucos dias para o fim da mobilização, o Estado aplicou apenas 1.117.674 doses, o que corresponde a 44,65% da meta. A situação é praticamente a mesma em todo o Brasil. Chama a atenção o fato de os estados do Sul do País – com maior incidência de casos de Gripe A em outros anos – estejam com índices tão baixos, infelizmente. 
“Em 2010, após uma pandemia de H1N1 (vírus da Gripe A), a população chegou a brigar pela vacina. A sociedade precisa aprender o valor da prevenção. Neste ano, já tivemos óbitos no México e nos Estados Unidos. As vacinas estão à disposição, o que falta é cada um tomar consciência e procurar o posto de saúde para se proteger. Depois que a gripe vem, não adianta mais reclamar pela vacina”, alerta Patricia Couto, chefe do Núcleo de Imunizações da Secretaria Municipal da Capital (SMS).
Conforme ela, na Capital, a meta mínima de imunizar 80% dos grupos prioritários chegou só aos 40%. Patricia se diz até surpresa com a baixa procura por parte dos idosos neste ano. Dos 200 mil que têm direito a receber a dose, só 40% procuraram os postos de saúde. “Apenas as puérperas (mulheres que deram a luz há até 45 dias) chegaram aos 60%. As crianças também estão abaixo do necessário, perto dos 40%”, diz.
Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, juntos, conseguiram imunizar apenas 45,45% da meta, o que significa que foram aplicadas somente 2.719.784 doses para uma população de 5.983.850 pessoas. Em Santa Catarina, é alarmante o dado de menos de 600 mil cidadãos protegidos de um universo de 1,2 milhão. Paraná é o estado brasileiro com o melhor índice: alcançou 46,48% da meta ao proteger 1.033.814 pessoas de um total de 2.224.264.
No Brasil, o Ministério da Saúde tinha a previsão de imunizar pelo menos 40 milhões de pessoas. Deste total, apenas 12 milhões, receberam a vacina. O número demonstra que a meta de 80% não chegou aos 32% de brasileiros vacinados.

Em 2013, Rio Grande do Sul tinha 44 casos de Influenza no mesmo período

Neste ano, o Estado registrou até o momento um caso de Influenza A (H3N2) em São Jerônimo e outro de Influenza B na Capital. Não houve identificação de doentes com Influenza A (H1N1), segundo a Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual da Saúde. No ano passado, nesta mesma época, já haviam sido contabilizados 27 casos de Influenza A (H1N1), 12 de Influenza A (H3N2) e cinco de Influenza B no território gaúcho.
A campanha de vacinação foi antecipada e o número de doses aumentado. As filas nos postos de saúde foram verificadas apenas nos primeiros dias da campanha, 22 e 23 de abril. “O brasileiro vai atrás da vacina depois que acontece uma tragédia”, lembra Patricia. O curioso é que nem os trabalhadores da saúde, que fazem parte dos grupos de risco, passaram dos 40% no Estado.
Até dia 9 de maio, a vacina contra a gripe estará disponível nos postos de saúde para os grupos prioritários. Podem receber a dose gratuita pessoas com 60 anos ou mais, crianças com mais de seis meses e menos de cinco anos, gestantes, puérperas e pessoas com doenças crônicas (respiratórias, cardíacas, renais, além de obesos e diabéticos).
Além destes grupos, também ganham as doses os indígenas (diretamente nas aldeias), os profissionais de saúde (se vacinam nos próprios locais de trabalho), e a população privada de liberdade (devido aos altos índices de doenças respiratórias nos presídios).
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