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CENSO

- Publicada em 17 de Outubro de 2012 às 00:00

Porto Alegre é a capital com maior número de pessoas vivendo sozinhas


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
Mais de 508 mil pessoas vivem sozinhas em Porto Alegre. O número corresponde a 21,4% da população da Capital do Rio Grande do Sul e é o maior índice de todas as capitais do Brasil. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir de dados inéditos do Censo 2010 sobre Famílias e Domicílios.
Mais de 508 mil pessoas vivem sozinhas em Porto Alegre. O número corresponde a 21,4% da população da Capital do Rio Grande do Sul e é o maior índice de todas as capitais do Brasil. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir de dados inéditos do Censo 2010 sobre Famílias e Domicílios.
De acordo com o IBGE, Porto Alegre é a 15ª cidade com maior percentual de unidades unipessoais - constituídas por apenas um morador.
A líder do ranking é a gaúcha Herval, no sudeste do Estado, em que pouco mais de um quarto (26,3%) das moradias é unipessoal. Outra cidade do Estado em destaque na lista é Santa Vitória do Palmar, na 12ª colocação (com 21,8%).
O IBGE estima que o número de brasileiros que vivem sozinhos chegou a 6,9 milhões - ou 12,1% do total da população. Em 2000, este grupo totalizava apenas 8,6% da população.
O número de Porto Alegre fica, portanto, bem acima da média nacional e se aproxima dos índices de países europeus. Na Irlanda, por exemplo, 21,6% da população tem único morador, segundo dados internacionais usados pelo IBGE para comparação. Na Escandinávia, os domicílios com um único morador são em torno de 37% do total. Em países europeus como França, Bélgica, Áustria, Holanda e Alemanha varia de 30% a 35%.
Se por um lado o aumento das pessoas que vivem sozinhas indica autonomia e independência financeira, os técnicos do IBGE destacam os estudos que apontam o fenômeno como "pouco sustentável". "O crescimento das unidades domésticas unipessoais tem algumas consequências importantes para a formulação de políticas públicas. O consumo de energia por pessoa é maior para as unidades unipessoais do que para as famílias com mais pessoas. O custo de vida por pessoa é geralmente mais elevado do que nas unidades domésticas multipessoais. Além disso, uma única pessoa pode ser mais vulnerável, já que não há, em caso de desemprego ou outros problemas, uma retaguarda presente na unidade doméstica", diz o estudo.
O IBGE traçou ainda o perfil dos solitários brasileiros. A maior parte é homem, tem entre 40 e 59 anos. No caso dos homens, é solteiro. Das mulheres, viúva. Com reportagem da Agência Estado.
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