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Censo

- Publicada em 30 de Novembro de 2010 às 00:00

Censo mostra que Estado teve o menor aumento de população


JOÃO MATTOS/JC
Jornal do Comércio
O resultado do Censo 2010, divulgado ontem, revela que o Brasil tem uma população de 190.732.694 pessoas. Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 20.933.524 habitantes. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira nos últimos dez anos foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior: 15,6%, entre 1991 e 2000. Os dados do Rio Grande do Sul indicam um aumento de 4,98%, ou seja, entre 2000 e 2010 a população passou de 10.187.798 para 10.695.532 pessoas, o mais baixo índice de crescimento do País. Na Capital, a população é de 1.409.939, apenas 49.349 habitantes a mais, em comparação com a pesquisa anterior.
O resultado do Censo 2010, divulgado ontem, revela que o Brasil tem uma população de 190.732.694 pessoas. Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 20.933.524 habitantes. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira nos últimos dez anos foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior: 15,6%, entre 1991 e 2000. Os dados do Rio Grande do Sul indicam um aumento de 4,98%, ou seja, entre 2000 e 2010 a população passou de 10.187.798 para 10.695.532 pessoas, o mais baixo índice de crescimento do País. Na Capital, a população é de 1.409.939, apenas 49.349 habitantes a mais, em comparação com a pesquisa anterior.
Outro dado curioso levantado pela pesquisa é a ausência de população rural em Porto Alegre. Do total de habitantes, nenhum foi apontado como rural. O Censo apurou também a existência de 574.793 domicílios na Capital, uma média de 2,45 moradores por residência. O número de mulheres, superior ao de homens em Porto Alegre, é outro dado relevante. Foram recenseados 654.022 homens, enquanto as mulheres totalizaram 755.917, uma diferença de mais de 100 mil.
Seguindo a tendência do Estado, o levantamento do IBGE em todo o País revelou número superior de mulheres em relação ao de homens. São 97.342.162 mulheres e 93.390.532 homens, o que significa que há 95,9 homens para cada cem mulheres. Em 2000, a relação era de 86,9 homens para cada cem mulheres. A população urbana também cresceu. Em 2000, representava 81,25% dos brasileiros. E, agora, soma 84,35%.
O município com maior percentual de homens é Balbinos (82,2%), interior de São Paulo. Já Santos (SP) tem o maior percentual de mulheres, com 54,25%. O Censo 2010 apurou ainda que são 23.760 os brasileiros com mais de 100 anos de idade. A Bahia é o estado que possui o maior número de centenários (3.525), seguida por São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597).
A região Sudeste continua a ser a mais populosa, com 80.353.724 pessoas. No entanto, perdeu participação na população brasileira: de 42,8% em 2000, caiu para 42,1%. Também perderam as regiões Nordeste (de 28,2% para 27,8%) e Sul (de 14,8% para 14,4%). Já as regiões Norte e Centro-Oeste aumentaram o percentual da população. A região Norte passou de 7,6% para 8,3%, e a Centro-Oeste, de 6,9% para 7,4%.
Entre os estados, São Paulo continua sendo o mais populoso com 41.252.160 habitantes. Por outro lado, Roraima é a unidade da federação com menos habitantes: 451.227 pessoas. O Rio de Janeiro é o terceiro mais populoso, com 15.993.583 habitantes, registrando um aumento de 11,13% em relação ao último Censo.
O Rio de Janeiro (6.323.037) é a segunda cidade mais populosa do País. São Paulo segue em primeiro, com 11.244.369 habitantes. Brasília subiu no ranking das cidades com maior número de habitantes, da sexta para a quarta posição. Na mesma direção foi Manaus, subindo da nona para a sétima. Já Belo Horizonte (de quarto para sexto), Curitiba (de sétimo para oitavo) e Recife (de oitavo para nono) caíram.
O Censo visitou 67,6 milhões de domicílios em quatro meses de coleta de informações. Os moradores foram entrevistados em 56,5 milhões de residências. Os recenseadores encontraram ainda 6,1 milhões de domicílios vagos, ou seja, sem morador. As residências de uso ocasional somaram 3,9 milhões. Já o número de domicílios coletivos (hotéis, pensões, presídios, quartéis, postos militares, asilos, orfanatos, conventos, alojamento de trabalhadores etc) foi de 110 mil.
Um total de 901 mil foi classificado como fechado. Nesses casos, o IBGE utilizou uma metodologia para estimar o número de residentes, que consiste em atribuir a cada local fechado o número de moradores de outro domicílio, que havia sido inicialmente considerado fechado e depois foi recenseado. De acordo com o IBGE, esta é uma prática adotada por institutos oficiais de estatísticas internacionais dos EUA, Canadá, Austrália, México e Nova Zelândia, igualmente já utilizada em outras contagens do IBGE.
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