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Comércio

- Publicada em 20 de Outubro de 2010 às 00:00

Sindicato protesta contra proibição da venda dos botijões de gás de 2 quilos


SILVIO WILLIAMS/ARQUIVO/JC
Jornal do Comércio
O Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral no Rio Grande do Sul (Singasul) afirmou em nota, nesta quarta-feira (20), que ficou surpreso de maneira negativa com a proibição, em Porto Alegre, da venda, comércio, transporte e distribuição das botijões pequenas de gás (P2), chamadas de "liquinho".

O Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral no Rio Grande do Sul (Singasul) afirmou em nota, nesta quarta-feira (20), que ficou surpreso de maneira negativa com a proibição, em Porto Alegre, da venda, comércio, transporte e distribuição das botijões pequenas de gás (P2), chamadas de "liquinho".

Segundo a nota, "a medida inédita no RS e provavelmente no Brasil, extrapola a razoabilidade por infringir dano aos empresários que possuem ativos de recipientes e, mais ainda, os consumidores por cercear o direito de opção por embalagem de gás de pequeno porte consagrada há mais de quatro décadas no Estado".
A resolução foi assinada nesta terça-feira (19) pela Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) e ainda proíbe a utilização destas botijas junto aos equipamentos de trabalho do comércio ambulante da Capital.
Segundo a assessoria de imprensa da Smic, as revendedoras estarão proibidas de vender o liquinho a partir da publicação da resolução, o que deve acontecer nesta quinta-feira (21). Já os ambulantes terão um prazo de 30 dias para adaptarem-se à nova norma. Ainda segundo a Smic, pode haver, através do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), acordos para que as revendedoras substituam os botijões de dois quilos, para evitar grandes prejuízos.
Para substituir o liquinho, os distribuidores de gás deverão colocar à venda no mercado o botijão de cinco quilos que, segundo a prefeitura de Porto Alegre, é mais seguro para comerciantes e consumidores. "Nós, como poder público, temos obrigação de zelar pelas pessoas", disse o prefeito José Fortunati na ocasião, além de destacar que a fiscalização será ampliada.
Ainda segundo a nota, o sindicato afirma que "não pode o manuseio equivocado dos botijões de 2 quilos por parte de uma minoria de consumidores ensejar o prejuízo material e financeiro de todos os demais" e pede à Prefeitura a revisão da norma.
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