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Seguros

- Publicada em 08 de Abril de 2010 às 00:00

Rosa diz que a meta é ampliar a credibilidade


Igor Pires/Divulgação/JC
Jornal do Comércio
Prometendo dar continuidade ao trabalho realizado pelo ex-presidente do Sindicato das Seguradoras no Rio Grande do Sul (Sindseg-RS) Miguel Junqueira Pereira, que liderou a entidade durante 24 anos, o presidente eleito Júlio Cesar Rosa tomou posse na noite de ontem em solenidade na Sociedade Ginástica de Porto Alegre (Sogipa).

Prometendo dar continuidade ao trabalho realizado pelo ex-presidente do Sindicato das Seguradoras no Rio Grande do Sul (Sindseg-RS) Miguel Junqueira Pereira, que liderou a entidade durante 24 anos, o presidente eleito Júlio Cesar Rosa tomou posse na noite de ontem em solenidade na Sociedade Ginástica de Porto Alegre (Sogipa).

Rosa, que também atua como diretor regional da HDI Seguros, afirma que o principal desafio da nova gestão é aumentar a credibilidade do setor diante da sociedade, além de fiscalizar a eficácia da cobertura das apólices comercializadas pelas seguradoras. "O cliente precisa ser bem servido na contratação do seguro, que deve sempre ser efetuada por meio de um corretor", afirmou.

O presidente eleito do Sindseg-RS lembrou do legado deixado pelo ex-presidente, reforçando que novas performances devem ser acrescentadas, oxigenando o trabalho já realizado na entidade, com foco principal em defender a imagem dos representantes do setor e demonstrando a importância do seguro e sua regularização na realização das mais diversas atividades. "Precisamos informar cada vez mais sobre a aquisição dos seguros", disse. Rosa acrescentou que através da mídia a entidade pretende alcançar visibilidade junto com os consumidores. Além do novo presidente, a nova gestão do sindicato é formada por outros 19 executivos de empresas seguradoras do Estado, que integram a diretoria e o conselho fiscal da entidade.

Ex-sócios do Pactual criam seguradora de grandes riscos

Um grupo de 20 ex-sócios do Banco Pactual resolveu apostar no mercado de seguros. Liderados por Gilberto Sayão, que após a saída do banco no ano passado criou a empresa de investimentos Vinci Partners, os executivos acertam os detalhes finais para a criação de uma seguradora que atuará com apólices empresariais e de grandes obras de infraestrutura. Só os segmentos de grandes riscos e garantias de obras e projetos devem movimentar R$ 9 bilhões em prêmios até 2016.

A nova seguradora deve se chamar Vitrus e começou a ser criada a partir do zero e em sigilo em um escritório em São Paulo. Estima-se que, para atuar na cobertura nacional de grandes riscos, uma empresa necessite de, no mínimo, R$ 40 milhões em capital, mas dinheiro deve não deve ser problema para a nova seguradora. A empresa de investimentos de Gilberto Sayão e seus sócios nasceu há menos de um ano com nada menos que R$ 5 bilhões de ativos em administração.

A estratégia da nova seguradora é mantida em segredo e ninguém envolvido na operação comenta o assunto. Sayão é avesso a fotos e entrevistas. Segundo duas fontes próximas, os ex-sócios do Pactual ficaram animados com as perspectivas para o mercado de seguros e seu potencial de crescimento, em meio a obras para o pré-sal, Copa do Mundo, Olimpíadas, trem-bala, construção civil, concessões rodoviárias e estaleiros. Para tocar a Vitrus, foi contratado Carlos Frederico Ferreira, que era diretor da Fator Seguradora, empresa criada há dois anos pelo Banco Fator para a área de crédito e garantias.

Sayão era sócio de André Esteves no Pactual e a sociedade foi desfeita em meados do ano passado, em meio ao fim do acordo societário do banco brasileiro com o suíço UBS. Os dois sócios estabeleceram uma regra de não competição. Assim, Sayão não poderá criar um banco ou uma corretora. O resto está liberado. É aí que entra a estratégia da seguradora. Gestão de recursos, fundos de participação e assessoria a fusões e aquisições estão entre as outras áreas que a Vinci quer se focar.

A Vinci, cujo nome veio do pintor italiano Leonardo da Vinci, tem em torno de 20 sócios. Além de Sayão, há outros executivos conhecidos da época do Pactual, como Rodrigo Xavier, que chegou a ser presidente e CEO do UBS Pactual no Brasil, e Alessandro Horta, que foi diretor da gestora de recursos do banco.

O setor de seguros deve crescer 16% em 2010, ultrapassando R$ 100 bilhões em prêmios. Para os próximos anos, até 2014, o setor deve manter taxas de expansão de 15% ao ano, prevê o Banco Santander em relatório sobre o setor. O crescimento deve ser puxado por vários fatores, como vendas crescentes de automóveis, queda no desemprego, crescimento do crédito, especialmente o imobiliário, e explosão do setor de construção civil.

Entre os vários segmentos de seguros, o Santander destaca o potencial de crescimento das apólices de saúde, que podem crescer acima das expectativas, dependendo do comportamento do emprego.
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