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CARNAVAL

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2010 às 00:00

Segunda noite de desfiles anima o público gaúcho


Mauro Schaefer/JC
Jornal do Comércio
A segunda noite de desfiles do Carnaval de Porto Alegre se encerrou com a Estado Maior da Restinga. O desfile de sábado foi o mais animado para o público de 35 mil pessoas que acompanhou nas arquibancadas e nos telões instalados no Complexo Cultural do Porto Seco a apresentação das sete escolas de samba do Grupo Especial. Acadêmicos de Gravataí, Imperatriz Dona Leopoldina, Praiana, Unidos de Vila Isabel, Imperadores do Samba e Acadêmicos de Niterói completaram a festa e empolgaram os foliões.

A segunda noite de desfiles do Carnaval de Porto Alegre se encerrou com a Estado Maior da Restinga. O desfile de sábado foi o mais animado para o público de 35 mil pessoas que acompanhou nas arquibancadas e nos telões instalados no Complexo Cultural do Porto Seco a apresentação das sete escolas de samba do Grupo Especial. Acadêmicos de Gravataí, Imperatriz Dona Leopoldina, Praiana, Unidos de Vila Isabel, Imperadores do Samba e Acadêmicos de Niterói completaram a festa e empolgaram os foliões.

Na sexta-feira, primeiro dia de desfiles do Grupo Especial, a União da Vila do IAPI e a Império da Zona Norte impressionaram o público com um desfile bonito. A festa teve ainda participação, como coadjuvantes da noite, de Império do Sol, Bambas da Orgia, Embaixadores do Ritmo e Protegidos da Princesa Isabel. No primeiro dia da folia, as arquibancadas do Porto Seco não lotaram.

Os resultados do Carnaval de Porto Alegre serão conhecidos nesta terça-feira. A apuração será realizada à tarde no Complexo Cultural do Porto Seco. O desfile das escolas campeãs dos grupos Especial e de Acesso ocorre no sábado, dia 20.

A segunda noite começou com a Acadêmicos de Gravataí mostrando na passarela do samba histórias de mitos e lendas com o enredo Espelho... Espelho Meu!. Já a Imperatriz Dona Leopoldina homenageou a sambista Beth Carvalho. Mesmo com a ausência da sambista, o público conheceu um pouco mais da história da cantora carioca. Na abertura do desfile, ela disse, através de uma gravação, estar honrada com a homenagem. Alexandre Belo interpretou o samba-enredo Beth Carvalho, a Madrinha do Samba da Leopoldina. O diretor de bateria, Luiz Nascimento “Cachorrão”, comandou os 180 componentes, que desfilaram inspirados na Estação Primeira de Mangueira, escola da cantora.

Outra homenagem do sábado foi realizada pela Praiana, com tema-enredo comemorando os 150 anos do Theatro São Pedro. Terceira escola a entrar na avenida, a Verde e Rosa gaúcha trouxe como destaque a presidente do teatro, Eva Sopher. O tema-enredo destacou O velho Theatro São Pedro Novo Ilumina a Ribalta... No palco, a Praiana Engalanada é Show do Nosso Carnaval”. O samba foi interpretado por Vander Salles.

A última alegoria da escola, que trazia Eva como destaque, reproduziu os primórdios do Theatro São Pedro, com o grupo circense Tholl, de Pelotas. Também chamou a atenção a presença da atriz e dançarina Gretchen, que desfilou junto com a bateria de Cláudio Toralles.

A Unidos de Vila Isabel, de Viamão, retratou a história do Mato Grosso do Sul. O samba-enredo Mato Grosso do Sul... Caminhos e Emoções de um Paraíso Brasileiro foi interpretado por Ary Rodrigues (Aryzinho). Os 160 integrantes da bateria foram conduzidos pelo mestre Patê. O carro abre-alas, com sete metros de comprimento e oito de largura, trouxe índios, a coroa portuguesa e a pomba da paz, símbolo da escola. O último carro da Vila Isabel resgatou a cultura local ao trazer carro de bois, cavalos e uma viola. Um dos destaques foi o ator Anderson Muller, o Abel da novela Caminho das Índias.

Imperadores do Samba e Restinga empolgam na passarela do samba

Atual campeã do Carnaval porto-alegrense, a Imperadores do Samba foi a quinta escola a entrar na passarela do samba Carlos Alberto Barcelos Roxo. A Vermelho e Branco começou o desfile da noite pedindo paz entre as diferentes tribos urbanas. O samba-enredo A Imperadores é de Todas as Tribos, Mano! foi interpretado por Vinícius Machado. O mestre Alessandro Brinco comandou a bateria de 220 componentes. A escola mostrou a diversidade ao trazer para a passarela surfistas, skatistas, funkeiros, grafiteiros e roqueiros.

Dois leões, com 11 metros de altura, símbolo da escola, foram destaque no carro abre-alas. O cantor norte-americano Michael Jackson também foi homenageado em um dos carros da escola. Também chamaram a atenção do público os skatistas executando manobras em uma pista montada sobre um carro alegórico. O samba-enredo foi cantado pela multidão que lotou as arquibancadas do Porto Seco.
A Acadêmicos de Niterói levou à avenida a história da África. A escola de Canoas mostrou a influência da cultura africana no País, a história do continente e seus mistérios. A escola canoense entrou no Porto Seco com 1,2 mil componentes em 16 alas com Lu Astral interpretando o samba-enredo África, seus Costumes e Mistérios. A escola teve problemas antes do desfile. Um dos carros alegóricos quebrou pouco depois de deixar o barracão.
Com o samba-enredo a Restinga é do Tamanho da China, a escola da zona Sul da Capital empolgou o público do Porto Seco. No encerramento do desfile do Grupo Especial, a Restinga mostrou a riqueza cultural e econômica da China, trazendo para a passarela do samba símbolos e monumentos, como uma réplica da tradicional muralha chinesa. Renan Ludwig interpretou o samba. O carro abre-alas, uma réplica do Palácio Imperial, representou as dinastias do império e trouxe o cisne, símbolo da escola. Ao som da bateria do mestre Guto, com 230 componentes, o público do Porto Seco vibrou com o desfile da Tinga.
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