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ACIDENTE

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2010 às 00:00

Helicóptero da TV Record cai no pátio do Jockey Club de São Paulo


Maurício Lima/AFP/JC
Jornal do Comércio
Um helicóptero da TV Record caiu nesta quarta-feira (10), por volta de 7h30min, após tentar fazer um pouso de emergência no pátio do Jockey Club, na Zona Sul de São Paulo. Imagens gravadas pelo helicóptero da Globo mostram o aparelho rodopiando no ar e caindo no gramado. Segundo informação de Fábio Camacho, médico veterinário do Jockey Club, o piloto Rafael Delgado Sobrinho, 45 anos, não resistiu e morreu no local. O cinegrafista Alexandre da Silva Moura, 36 anos, conhecido como Alexandre Borracha, foi encaminhado a um hospital da região. Ele estava com o rosto cheio de sangue, estava consciente e reclamava de dores.
Um helicóptero da TV Record caiu nesta quarta-feira (10), por volta de 7h30min, após tentar fazer um pouso de emergência no pátio do Jockey Club, na Zona Sul de São Paulo. Imagens gravadas pelo helicóptero da Globo mostram o aparelho rodopiando no ar e caindo no gramado. Segundo informação de Fábio Camacho, médico veterinário do Jockey Club, o piloto Rafael Delgado Sobrinho, 45 anos, não resistiu e morreu no local. O cinegrafista Alexandre da Silva Moura, 36 anos, conhecido como Alexandre Borracha, foi encaminhado a um hospital da região. Ele estava com o rosto cheio de sangue, estava consciente e reclamava de dores.
Durante o voo, o piloto do helicóptero da TV Record fez contato com o piloto da Globo. Os dois aparelhos tinham acabado de fazer imagens aéreas da Avenida Morumbi, na Zona Sul da cidade, onde uma quadrilha usou uma carreta para bloquear a via e tentar assaltar uma agência do Unibanco. O bando fez reféns num posto de gasolina e em uma farmácia vizinhos.
Dato de Oliveira, piloto do Globocop, afirmou que as duas equipes estavam fazendo imagens da Avenida Morumbi e que Rafael fez contato com ele pelo rádio, falando da instabilidade do aparelho, que seria decorrente de uma pane no rotor de cauda, a hélice traseira do helicóptero. Oliveira teria então sugerido o pouso de emergência e Rafael seguiu para o Jockey, onde o aparelho acabou caindo.
“Tenho certeza absoluta que ele veio para cá porque sabia que aqui, se acontecesse algo, não atingiria outras pessoas. Se fosse na Marginal, seria mais grave”, disse Dato, acrescentando que este tipo de pane na hélice é muito rara e que o rotor de causa é vital para um helicóptero, pois o mantém no eixo.
Dato afirmou que, logo em seguida, ele também pousou no pátio do Jockey Club, para ajudar no socorro. O piloto desligou a bomba de combustível, a bateria e a chave geral do helicóptero para evitar incêndio. Ao chegar perto do aparelho, viu o colega caído, desacordado.
“O Rafael era um amigo de muito tempo. A gente sempre se falava pelo rádio nos voos. Era um profissional consciente, de grande tranquilidade, excelente. Foi uma fatalidade. Primeiro a fazer o atendimento no local do acidente, o soldado da PM Fabio Cézar disse o piloto já estava morto e o cinegrafista, muito nervoso, foi imobilizado e encaminhado ao Hospital Itacolomi Butantã. Segundo o PM, o cinegrafista apresentava sangramento na boca e dores nas costas.”
Por volta de 9h20min, o corpo do piloto foi removido pelo IML. Peritos da Aeronáutica chegaram ao local para verificar o aparelho e iniciar os trabalhos para descobrir a causa do acidente.
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