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CAPÃO DA CANOA

- Publicada em 20 de Julho de 2009 às 00:00

Desabamento de prédio provoca quatro mortes


NABOR GOULART /AGÊNCIA FREELANCER/JC
Jornal do Comércio
Quatro pessoas morreram na madrugada deste domingo, após um prédio de três andares, em reforma, desabar na avenida Beira-Mar, em Capão da Canoa, no Litoral Norte gaúcho. O edifício Santa Fé possuía 12 apartamentos, mas apenas três estavam ocupados. Entre as vítimas estão Simone Celiberto, 31 anos, e seu filho Rodrigo Celiberto dos Santos, cinco anos, que foram levados para o Hospital Santa Luzia, mas não resistiram aos ferimentos. O síndico Joel Dieter, 57 anos, foi retirado dos escombros por volta de 4h. A esposa dele, Marisa Guedes Preussler, 55 anos, foi encontrada meia hora depois pelo Corpo de Bombeiros.

Quatro pessoas morreram na madrugada deste domingo, após um prédio de três andares, em reforma, desabar na avenida Beira-Mar, em Capão da Canoa, no Litoral Norte gaúcho. O edifício Santa Fé possuía 12 apartamentos, mas apenas três estavam ocupados. Entre as vítimas estão Simone Celiberto, 31 anos, e seu filho Rodrigo Celiberto dos Santos, cinco anos, que foram levados para o Hospital Santa Luzia, mas não resistiram aos ferimentos. O síndico Joel Dieter, 57 anos, foi retirado dos escombros por volta de 4h. A esposa dele, Marisa Guedes Preussler, 55 anos, foi encontrada meia hora depois pelo Corpo de Bombeiros.

Entre os feridos estão o zelador Arideu Oliveira Rolim, sua mulher, Antônia Cardoso Rolim, os filhos Cátia Cardoso Rolim e Vagner Cardoso Rolim e o neto Marco Henrique Cardoso. Todos foram atendidos no Hospital Santa Luzia e liberados na manhã de ontem.

O imóvel passava por reformas em razão de problemas na sua estrutura. Os mortos e os feridos foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros de Capão da Canoa e pelo Grupamento de Busca e Salvamento de Porto Alegre.Simone e o filho eram de Porto Alegre e passavam o final de semana no Litoral Norte. O síndico estava com a mulher na praia para vistoriar as obras no edifício. O zelador Arideu Oliveira Rolim, um dos cinco sobreviventes do desabamento, recebeu alta. Sua mulher, os filhos e o neto estavam no térreo do edifício e escaparam do acidente.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o desabamento ocorrido em Capão da Canoa. O delegado Heraldo Chaves Guerreiro informou que as obras no prédio eram irregulares.

Segundo Guerreiro, um pedreiro havia sido contratado pelo zelador para começar a reforma no edifício. O delegado informou que não havia engenheiro responsável pela obra. “No sábado, o pedreiro teria identificado problemas na estrutura do prédio e informado ao zelador”, comenta. O delegado disse que o zelador e o pedreiro vão prestar depoimento hoje.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que o edifício era constituído de uma conjugação de prédios, com mais de 40 anos. O prédio principal, localizado em frente ao edifício que desabou, foi interditado, pois também corre risco de desmoronar.
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