Vendendo tanto para empresas quanto para consumidores finais, a clientela da Insect Protein é ampla, incluindo tutores de cães e gatos alérgicos às proteínas comuns

De petiscos para pets a soluções para o agro, startup utiliza insetos como fonte de proteína sustentável


Vendendo tanto para empresas quanto para consumidores finais, a clientela da Insect Protein é ampla, incluindo tutores de cães e gatos alérgicos às proteínas comuns

Estima-se que existem um total de 167,6 milhões de pets no Brasil, sendo 67,8 milhões de cães e 33,6 milhões de gatos. O dado é da pesquisa realizada em 2024, pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET). De acordo com a Comissão de Animais de Companhia (COMAC), quase 60% dos domicílios brasileiros têm pelo menos um animal de estimação, fazendo com que o mercado voltado a esse segmento apresente um leque de oportunidades.
Estima-se que existem um total de 167,6 milhões de pets no Brasil, sendo 67,8 milhões de cães e 33,6 milhões de gatos. O dado é da pesquisa realizada em 2024, pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET). De acordo com a Comissão de Animais de Companhia (COMAC), quase 60% dos domicílios brasileiros têm pelo menos um animal de estimação, fazendo com que o mercado voltado a esse segmento apresente um leque de oportunidades.
Olhando para esse movimento, em 2022, foi criada a Insect Protein, uma startup que propõe uma solução que é tendência em várias partes do mundo. A utilização da larva do besouro Tenebrio Molitor, o verme da farinha, como forma de alimento, vem ganhando espaço por sua vantagem ambiental. O produto em pó, por exemplo, passou a ser considerado próprio para consumo humano na União Europeia como alternativa de proteína. No Brasil, a Anvisa ainda mantém a liberação apenas para o consumo animal.
Mauro Ávila e Adriana Bender são os criadores da ideia. Com a expertise do sócio Lucas Vilella, responsável técnico da empresa e pesquisador do Tenebrio Molitor, a startup começou em casa. “Logo em seguida, fomos procurados por uma multinacional. Daí decidimos virar uma empresa”, conta Mauro.
Vendendo tanto para empresas quanto para consumidores finais, a clientela da Insect Protein é ampla. Um dos principais perfis é o de tutores de cães e gatos alérgicos às proteínas comuns em rações. “Os veterinários passam as receitas e já indicam que comprem da gente, porque temos todas as certificações de segurança”, garante Mauro.
Ambientalmente, o produto se destaca por utilizar pouca água, energia e baixa emissão de CO2 em comparação com outras fontes de proteína. “Precisamos de 3kg da larva para fazer 1kg do produto, enquanto um suplemento precisa de 200 litros de soro de leite, por exemplo. Tem mais energia e não causa alergia”, destaca
A Expointer é uma oportunidade de aumentar os investimentos do negócio, um passo fundamental para a empresa. “Estamos em escala de produção laboratorial. Buscamos investimentos, porque um dos nossos objetivos é ampliar o espaço para 600m², para produzir cerca de 1 a 3 toneladas por mês. Hoje, a produção é de 30kg, mensais, mas já temos clientes interessados em grandes quantidades”, justifica Adriana.