A loja Tela tem como objetivo ser um laboratório para que pequenos negócios experimentem o varejo físico

Loja do Sebrae-RS une empreendedores de diferentes marcas locais em shopping de Porto Alegre


A loja Tela tem como objetivo ser um laboratório para que pequenos negócios experimentem o varejo físico

Café à disposição, sofás, aroma e mix de produtos. De roupas a vinhos, de acessórios a geleias, de chás a cosméticos, a loja Tela é a nova aposta do Sebrae-RS. Localizada no terceiro andar do Shopping Praia de Belas, o novo espaço promete ser um laboratório de experiências tanto para os empreendedores, varejistas, quanto para os clientes. Com ciclos de seis meses, empreendedores passarão por uma avaliação e poderão expor e vender seus produtos no espaço físico, tendo oportunidade de experienciar um modelo de negócio que ainda não tiveram acesso. A inauguração do espaço ocorreu nesta quarta-feira (23). Durante o evento, o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, afirmou que a inauguração da loja é um marco importante para o Sebrae-RS e para o setor. “Estamos constantemente estudando e pesquisando as principais tendências no Brasil e no mundo para trazer conhecimento e inspiração ao Rio Grande do Sul. Com base nas observações que capturamos e nas nossas imersões, sempre tivemos atentos às inovações que permeiam o mundo. Inauguramos, hoje, uma iniciativa inédita, que vai impactar diretamente os empreendedores do nosso Estado”, declarou. Bohn explicou que o novo projeto auxiliará o setor varejista, que enfrenta desafios como a sazonalidade, os impactos econômicos e a concorrência de grandes players. De acordo com ele, o novo espaço, que atuará como um laboratório, tem o objetivo de ampliar a competitividade e desenvolver o micro e pequeno negócio. “Essa iniciativa é uma entrega do Sebrae-RS para dar ao varejo o grande destaque que ele merece, além de trazer para a prática dos pequenos negócios tudo o que pode contribuir para o desenvolvimento de cada operação e do mercado em forma geral”, detalhou.A ideia do projeto Tela nasceu em 2023, a partir de um teste realizado pelo Sebrae-RS, na época, no Mercado Paralelo, no 4º Distrito da Capital. A partir dessa experiência, começou a ser pensada uma forma de conectar marcas gaúchas de diferentes segmentos que precisavam de um incentivo para entrarem no varejo. “Abrirmos aquele espaço para marcas gaúchas autorais foi um embrião da loja. Sempre entendemos que tem muita conexão entre os produtos da moda autoral gaúcha e os produtos de alimentos e bebidas de pequenas marcas, pequenas agroindústrias do Estado”, explica Roger Klafke, especialista no setor de alimentos e bebidas do Sebrae-RS e coordenador dos projetos neste segmento.A arquitetura da nova loja foi pensada, especialmente, para atender essa variedade de produtos de diferentes segmentos. A partir da primeira experiência no Mercado Paralelo, o Sebrae-RS foi desafiado a pensar um um novo modelo mais robusto, inovador, que, além de unir marcas locais, oferecesse um espaço de experiência e de inspiração para o novo varejo.
Café à disposição, sofás, aroma e mix de produtos. De roupas a vinhos, de acessórios a geleias, de chás a cosméticos, a loja Tela é a nova aposta do Sebrae-RS. Localizada no terceiro andar do Shopping Praia de Belas, o novo espaço promete ser um laboratório de experiências tanto para os empreendedores, varejistas, quanto para os clientes. Com ciclos de seis meses, empreendedores passarão por uma avaliação e poderão expor e vender seus produtos no espaço físico, tendo oportunidade de experienciar um modelo de negócio que ainda não tiveram acesso.

A inauguração do espaço ocorreu nesta quarta-feira (23). Durante o evento, o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, afirmou que a inauguração da loja é um marco importante para o Sebrae-RS e para o setor. “Estamos constantemente estudando e pesquisando as principais tendências no Brasil e no mundo para trazer conhecimento e inspiração ao Rio Grande do Sul. Com base nas observações que capturamos e nas nossas imersões, sempre tivemos atentos às inovações que permeiam o mundo. Inauguramos, hoje, uma iniciativa inédita, que vai impactar diretamente os empreendedores do nosso Estado”, declarou.

Bohn explicou que o novo projeto auxiliará o setor varejista, que enfrenta desafios como a sazonalidade, os impactos econômicos e a concorrência de grandes players. De acordo com ele, o novo espaço, que atuará como um laboratório, tem o objetivo de ampliar a competitividade e desenvolver o micro e pequeno negócio. “Essa iniciativa é uma entrega do Sebrae-RS para dar ao varejo o grande destaque que ele merece, além de trazer para a prática dos pequenos negócios tudo o que pode contribuir para o desenvolvimento de cada operação e do mercado em forma geral”, detalhou.

A ideia do projeto Tela nasceu em 2023, a partir de um teste realizado pelo Sebrae-RS, na época, no Mercado Paralelo, no 4º Distrito da Capital. A partir dessa experiência, começou a ser pensada uma forma de conectar marcas gaúchas de diferentes segmentos que precisavam de um incentivo para entrarem no varejo. “Abrirmos aquele espaço para marcas gaúchas autorais foi um embrião da loja. Sempre entendemos que tem muita conexão entre os produtos da moda autoral gaúcha e os produtos de alimentos e bebidas de pequenas marcas, pequenas agroindústrias do Estado”, explica Roger Klafke, especialista no setor de alimentos e bebidas do Sebrae-RS e coordenador dos projetos neste segmento.

A arquitetura da nova loja foi pensada, especialmente, para atender essa variedade de produtos de diferentes segmentos. A partir da primeira experiência no Mercado Paralelo, o Sebrae-RS foi desafiado a pensar um um novo modelo mais robusto, inovador, que, além de unir marcas locais, oferecesse um espaço de experiência e de inspiração para o novo varejo.
Roger Klafke, especialista no setor de alimentos e bebidas do Sebrae-RS | TÂNIA MEINERZ/JC
Roger Klafke, especialista no setor de alimentos e bebidas do Sebrae-RS TÂNIA MEINERZ/JC


“Poder dispor tecnologia acessível para a micro e pequena empresa, que eles possam olhar e testar algumas coisas possíveis para o pequeno varejista aplicar, que não custa uma fortuna”, afirmou Klafke. De acordo com o executivo, tanto a experiência de consumo quanto do varejista será positiva, pois a Tela foi idealizada para trazer um novo olhar para o varejo e para o consumidor. “A parte de arquitetura, iluminação, identidade, aromas da loja, a trilha sonora. Tem alguns pontos que, às vezes, no varejo tradicional, ficam esquecidos. E a gente buscou resgatar”, explicou

Para o ciclo atual, o Sebrae-RS abriu inscrições em novembro de 2024 e recebeu cerca de 150 empreendedores interessados em participar do programa. Cada ciclo dura seis meses, quando são selecionadas entre 20 e 25 marcas. Na curadoria dos empreendimentos, é avaliado o momento em que o negócio se encontra e se já está preparado para comercializar seu produto em um espaço físico. “Dos registros de produtos à embalagem e apresentação são inspecionados para que faça parte do projeto”, exemplificou.

Entre os empreendimentos selecionados para expor seus produtos na Tela, está a Mon Jullí, marca de chás, produzida com o broto da erva-mate. Segundo Juliana Montagner, empreendedora à frente do negócio, é a primeira vez que a marca ocupa um espaço físico. “Para mim, é uma oportunidade incrível de expansão da empresa, de visibilidade da marca, de levar a experiência, porque o chá é uma experiência sensorial, olfativa e de degustação”, relata Juliana.
Juliana Montagner, empreendedora à frente da Mon Jullí | TÂNIA MEINERZ/JC
Juliana Montagner, empreendedora à frente da Mon Jullí TÂNIA MEINERZ/JC


A empreendedora conta que o projeto é um divisor de águas para o negócio. Juliana vem de um setor tradicional do Rio Grande do Sul, o chimarrão. A marca foi lançada em 2017 e há dois anos está ativa no mercado. A história com o chimarrão começou com os bisavós de Juliana, que trabalhavam com erva-mate. “Estou reinventando com o chá. A Tela é, justamente, o espaço para me conectar com o resto do mundo. Quando encontrei a loja, foi como encontrar a própria essência da Mon Jullí, que seria transformar um produto regional, que é o chimarrão, e poder colocar ele em lugares onde a cuia não conseguiu chegar”, destacou.