O ponto da avenida Osvaldo Aranha é a base do empreendedorismo da família Lermann desde 1950

Ponto que abriga loja de roupas íntimas atravessa gerações na avenida Osvaldo Aranha


O ponto da avenida Osvaldo Aranha é a base do empreendedorismo da família Lermann desde 1950

O ponto na avenida Osvaldo Aranha, n°1.352, é a base do empreendedorismo da família Lermann desde 1950. A história iniciou com Maurício Lermann, que decidiu abrir as portas do local pela primeira vez. Hoje, Gilson Lermann, seu filho, é o atual proprietário e gestor do negócio. Um ponto marcado pelas mudanças de ramo, adaptação ao novo e fidelização de clientes."É uma sucessão na família. Era uma loja de secos e molhados (comércios que vendem produtos para o consumo e para a manutenção do lar). Depois, passou para aviamentos, linhas, botões, fechos. Entrei na loja em 1995. Na época, as costureiras compravam aqui e pagavam no fim do mês. Com o tempo, as coisas mudaram", conta Gilson.Os tempos eram tão diferentes que era comum andar a cavalo na avenida Osvaldo Aranha, e, por um breve período, até mesmo artigos para a montaria foram vendidos ali. Por uma questão de registro, a loja, que era conhecida como Casa Salomão, passou a se chamar Via Íntima, oficializando a mudança para o seguimento que mantem até hoje.Há 30 anos, as peças íntimas e pijamas passaram a ocupar todo o espaço da loja. O empreendedor perdeu o pai precocemente, enquanto a mãe trabalhou ao seu lado no balcão até quase completar 90 anos. Atualmente, Gilson é quem abre e fecha as portas da loja todos os dias. "Começamos a evoluir. A loja era menor, fomos abrindo paredes. Hoje, temos produtos de qualidade. Oferecemos multimarcas com um valor acessível", afirma. Laura Lermann, filha de Gilson, que cresceu pelos corredores do varejo, reforça a importância da tradição. "O negócio que possui essa base acaba fidelizando a clientela, que se identifica com o local", diz.
O ponto na avenida Osvaldo Aranha, n°1.352, é a base do empreendedorismo da família Lermann desde 1950. A história iniciou com Maurício Lermann, que decidiu abrir as portas do local pela primeira vez. Hoje, Gilson Lermann, seu filho, é o atual proprietário e gestor do negócio. Um ponto marcado pelas mudanças de ramo, adaptação ao novo e fidelização de clientes.

"É uma sucessão na família. Era uma loja de secos e molhados (comércios que vendem produtos para o consumo e para a manutenção do lar). Depois, passou para aviamentos, linhas, botões, fechos. Entrei na loja em 1995. Na época, as costureiras compravam aqui e pagavam no fim do mês. Com o tempo, as coisas mudaram", conta Gilson.

Os tempos eram tão diferentes que era comum andar a cavalo na avenida Osvaldo Aranha, e, por um breve período, até mesmo artigos para a montaria foram vendidos ali. Por uma questão de registro, a loja, que era conhecida como Casa Salomão, passou a se chamar Via Íntima, oficializando a mudança para o seguimento que mantem até hoje.

Há 30 anos, as peças íntimas e pijamas passaram a ocupar todo o espaço da loja. O empreendedor perdeu o pai precocemente, enquanto a mãe trabalhou ao seu lado no balcão até quase completar 90 anos. Atualmente, Gilson é quem abre e fecha as portas da loja todos os dias. "Começamos a evoluir. A loja era menor, fomos abrindo paredes. Hoje, temos produtos de qualidade. Oferecemos multimarcas com um valor acessível", afirma. Laura Lermann, filha de Gilson, que cresceu pelos corredores do varejo, reforça a importância da tradição. "O negócio que possui essa base acaba fidelizando a clientela, que se identifica com o local", diz.
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Ao longo dos anos, a Via Íntima sobreviveu às mudanças do mercado e se manteve firme diante das adversidades. Localizada em uma região segura, a loja não foi atingida pelas águas no último ano, mas reforçou o contato com a vizinhança. "Existiu um movimento de solidariedade. As pessoas se agruparam, fizeram vaquinhas, nós fizemos muitos descontos e campanhas de benfeitoria para a comunidade", lembra Gilson.

Para o futuro, o empreendedor pensa aprimorar a relação entre o negócio e a tecnologia. "O maior desafio é conciliar com o mundo atual. Criar um e-commerce e atender melhor esta demanda é algo que pensamos", pontua. Diante do cenário, Laura cita os pontos positivos da venda em loja física, onde o cliente pode conhecer o produto de perto. "Enxergamos que a Via Íntima precisa aprimorar sua estrutura no online. Mas preservar o físico, porque essa tradição manteve a loja ao longo dos anos. Nosso público é certo, é do bairro, e, além dos jovens, é formado por senhorinhas que querem essa troca. A loja dá essa oportunidade, atenção", explica.

Após a dedicação de uma vida ao comércio, Gilson mantém uma visão positiva sobre o empreendedorismo. "Empreender é sempre uma boa iniciativa, mas é algo complicado. É preciso ter um rumo e persistência. Se não der certo, continua e continua", aconselha.