Júlia Fernandes
Com pouco mais de um mês de operação, o Bowl Bar fechou as portas após ser inundado e reabriu em junho
Novidade em Porto Alegre, bar com foco na cultura urbana reabre no 4º Distrito
Júlia Fernandes
Com pouco mais de um mês de operação, o Bowl Bar fechou as portas após ser inundado e reabriu em junho
Os irmãos Bruno e Eduardo Fiorin abriram o Bowl Bar no dia 16 de março. Nestes três meses desde a inauguração, o negócio ficou sem operar por mais de 30 dias devido à inundação do 4º Distrito, região onde o estabelecimento está localizado. O negócio reúne uma loja de confecções e acessórios de marca autoral, bar e tabacaria. Com uma pegada street, que destaca arte e cultura urbana, os irmãos abriram as portas novamente em 8 de junho.
"Foi complicado, porque não tínhamos nem dois meses de bar. Chegar aqui e ver tudo destruído foi horrível, chegamos com água na barriga e tudo estava detonado. Nossos quadros de decoração estavam todos boiando", lembra Eduardo.
"Foi complicado, porque não tínhamos nem dois meses de bar. Chegar aqui e ver tudo destruído foi horrível, chegamos com água na barriga e tudo estava detonado. Nossos quadros de decoração estavam todos boiando", lembra Eduardo.
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Os empreendedores investiram cerca de R$ 200 mil no estabelecimento, desde a decoração do espaço até a criação de um mezanino. "Demos uma repaginada bem diferente. Ficamos de dezembro a fevereiro realizando as reformas e nos preparando para abrir", comenta Bruno. No pátio do bar, além de receber DJs locais, são realizados shows nacionais. "Nesse pouco mais de um mês de funcionamento, trouxemos artistas da cena do rap e do trap, como o Pelé da 1 Kilo e o Chino do Oriente. Estávamos em um momento bom", afirma Bruno.
Os empreendedores investiram cerca de R$ 200 mil no estabelecimento, desde a decoração do espaço até a criação de um mezanino. "Demos uma repaginada bem diferente. Ficamos de dezembro a fevereiro realizando as reformas e nos preparando para abrir", comenta Bruno. No pátio do bar, além de receber DJs locais, são realizados shows nacionais. "Nesse pouco mais de um mês de funcionamento, trouxemos artistas da cena do rap e do trap, como o Pelé da 1 Kilo e o Chino do Oriente. Estávamos em um momento bom", afirma Bruno.

De acordo com os sócios, a água passou a altura do balcão do bar
EVANDRO OLIVEIRA/JC
"Nós concordamos que seria melhor abrir do jeito que desse, não do jeito que a gente queria. Como tínhamos pouco tempo de funcionamento, não tínhamos muito dinheiro em caixa para investir novamente", explica Bruno. Segundo os irmãos, a vontade de seguir com o projeto foi motivada pelo fato de a operação ser recente. "Estava tudo no início para nós, a gente não chegou a sentir o gostinho do que é ter um negócio. Acredito que estamos ainda na energia do começo, da novidade, e isso nos incentivou a não parar", declara.
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O bar oferece drinks clássicos e autorais. Entre os mais pedidos, estão o Beyoncé, Marcelo D2 e o Bob Marley, que custam a partir de R$ 35,00. Na loja, os produtos mais procurados são as camisetas e os bonés, que partem de R$ 100,00. Atualmente, a entrada no bar é mediante doações. Os clientes podem optar por pagar R$ 10,00 ou 1 kg de alimento para ingressar no espaço. As doações são destinadas a outro bar que continua produzindo marmitas para famílias atingidas pelas cheias.
A enchente de maio, além da destruição, deixou algumas incertezas. "Hoje, estamos aqui, mas amanhã não sabemos. Nossa ideia é permanecer no 4º Distrito, esperamos que melhorias sejam feitas, porque é óbvio que isso vai passar a ser recorrente", desabafa Bruno. Apesar das dificuldades, os sócios seguem estruturando e organizando o espaço para continuar com a operação. "Olho para o bar e parece que estamos inaugurando de novo, reorganizando e correndo atrás de tudo. Começando do zero", conclui Eduardo.
O bar oferece drinks clássicos e autorais. Entre os mais pedidos, estão o Beyoncé, Marcelo D2 e o Bob Marley, que custam a partir de R$ 35,00. Na loja, os produtos mais procurados são as camisetas e os bonés, que partem de R$ 100,00. Atualmente, a entrada no bar é mediante doações. Os clientes podem optar por pagar R$ 10,00 ou 1 kg de alimento para ingressar no espaço. As doações são destinadas a outro bar que continua produzindo marmitas para famílias atingidas pelas cheias.
A enchente de maio, além da destruição, deixou algumas incertezas. "Hoje, estamos aqui, mas amanhã não sabemos. Nossa ideia é permanecer no 4º Distrito, esperamos que melhorias sejam feitas, porque é óbvio que isso vai passar a ser recorrente", desabafa Bruno. Apesar das dificuldades, os sócios seguem estruturando e organizando o espaço para continuar com a operação. "Olho para o bar e parece que estamos inaugurando de novo, reorganizando e correndo atrás de tudo. Começando do zero", conclui Eduardo.

Bruno e Eduardo Fiorin são irmãos e proprietários do Bowl Bar, que inaugurou em março e foi atingido pela enchente
EVANDRO OLIVEIRA/JC
Endereço e horário de funcionamento do Bowl Bar
O bar fica localizado na rua Conselheiro Travassos, nº 633, no bairro São Geraldo. O local funciona de sexta-feira a domingo, das 18h à meia-noite.
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Júlia Fernandes - Repórter

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