Slap Law, localizado no Instituto Caldeira, teve sua sede inundada e atualmente atende voluntariamente pessoas físicas e jurídicas atingidas pela cheia

Escritório de advocacia de Porto Alegre oferece apoio jurídico gratuito às vítimas da enchente


Slap Law, localizado no Instituto Caldeira, teve sua sede inundada e atualmente atende voluntariamente pessoas físicas e jurídicas atingidas pela cheia

O escritório SLAP.law, fundado pelo advogado Gustavo Sudbrack, criou recentemente um canal em seu site para atender voluntariamente pessoas físicas e jurídicas afetadas pelas chuvas. Segundo o fundador, a ideia é que o escritório esteja preparado para atender as demandas à medida que as pessoas retornem para suas casas e atividades. O SLAP.law oferece consultoria jurídica para esclarecer dúvidas nas áreas cível, familiar, empresarial, criminal, trabalhista e previdenciária. Após a triagem inicial, a equipe do escritório endereça as questões conforme a necessidade específica de cada caso.Fundado em agosto de 2019, o escritório ocupava uma das maiores salas do Instituto Caldeira, no primeiro andar, que foi totalmente alagada devido à enchente. “Fomos um dos primeiros escritórios a estar lá e acredito que uma das primeiras salas a realizar uma grande intervenção no local. Fomos pegos de surpresa, como quase todo mundo, com a situação de estar debaixo d’água”, relata Gustavo.
O escritório SLAP.law, fundado pelo advogado Gustavo Sudbrack, criou recentemente um canal em seu site para atender voluntariamente pessoas físicas e jurídicas afetadas pelas chuvas. Segundo o fundador, a ideia é que o escritório esteja preparado para atender as demandas à medida que as pessoas retornem para suas casas e atividades. O SLAP.law oferece consultoria jurídica para esclarecer dúvidas nas áreas cível, familiar, empresarial, criminal, trabalhista e previdenciária. Após a triagem inicial, a equipe do escritório endereça as questões conforme a necessidade específica de cada caso.

Fundado em agosto de 2019, o escritório ocupava uma das maiores salas do Instituto Caldeira, no primeiro andar, que foi totalmente alagada devido à enchente. “Fomos um dos primeiros escritórios a estar lá e acredito que uma das primeiras salas a realizar uma grande intervenção no local. Fomos pegos de surpresa, como quase todo mundo, com a situação de estar debaixo d’água”, relata Gustavo.
Focados em atender empresas de tecnologia, startups e projetos voltados à inovação, o SLAP.law decidiu usar sua expertise para ajudar a população atingida pela enchente no Rio Grande do Sul. Desde o início desta tragédia, Gustavo e os sócios do escritório atuaram como voluntários em diferentes frentes. “Paramos para pensar e entendemos que também poderíamos auxiliar as vítimas da forma que conhecemos e sabemos”, declara.

Gustavo e os sócios criaram um canal de e-mail específico para esses casos. Além disso, a equipe conta com advogados voluntários de outras áreas que estão de prontidão. “Já começamos a atender algumas pessoas, mas ainda são poucas. A maioria dos casos está relacionada ao aluguel, seguro e retorno ao trabalho”, comenta. O SLAP.law também lançou uma cartilha para que as empresas possam aprender e apoiar seus colaboradores. “Neste documento, apontamos o que é permitido, os cuidados necessários, como evitar problemas e como cuidar da saúde mental desses funcionários que estão sob um estresse absurdo”, explica o advogado.

De acordo com o fundador do escritório, o principal desafio atualmente é alcançar um público mais vulnerável. “Acho importante que consigamos divulgar essa medida de forma mais ampla. As pessoas que conhecem o SLAP.law e se relacionam com o Instituto Caldeira pertencem a uma classe social mais alta, tendo um acesso mais fácil a advogados, mas acho que essa iniciativa precisa chegar para quem realmente precisa, lá na ponta”, admite.

Atualmente, a equipe do escritório e os voluntários estão trabalhando de forma remota. O atendimento para as vítimas é realizado através do site do SLAP.law. A iniciativa conta com os colaboradores do escritório e com parceiros específicos, totalizando 12 profissionais, além de cinco voluntários de prontidão.
Em relação à perda do espaço, Gustavo lamenta. “O dinheiro e o patrimônio foram muito difíceis de conquistar. Foi um dinheiro suado, mas no fim das contas é só um ambiente de trabalho. As pessoas perderam suas casas, seu teto, seus familiares, e isso é muito dolorido. Vamos auxiliar o máximo possível. É uma forma de não nos mantermos inertes nesta tragédia”, conclui.