O SOS Rio Grande do Sul pretende disponibilizar informações atualizadas sobre as demandas dos abrigos ao redor do Rio Grande do Sul

Voluntários criam plataforma para identificar demandas de abrigos no RS


O SOS Rio Grande do Sul pretende disponibilizar informações atualizadas sobre as demandas dos abrigos ao redor do Rio Grande do Sul

A solidariedade tem sido essencial para o bem-estar do povo gaúcho nas últimas semanas. Neste momento de crise, não tem faltado exemplos de pessoas ao redor do Brasil criando iniciativas para auxiliar as mais de 500 mil pessoas desalojadas em função das enchentes. Pensando em facilitar o trabalho de quem quer contribuir, um grupo de voluntários criou a SOS Rio Grande do Sul, plataforma que busca disponibilizar informações atualizadas sobre as demandas dos abrigos ao redor do estado.A plataforma conta com uma interface simples e direta, fornecendo ao público informações como o endereço e as principais necessidades dos mais de 400 abrigos cadastrados na iniciativa. A ideia de reunir todas as informações em um único lugar partiu de Pedro Schanzer, um dos idealizadores do projeto, que, ao tentar ajudar, percebeu que a organização seria tão importante quanto a boa vontade e altruísmo neste momento de crise. “Estava correndo atrás de abrigo, botando doação em caminhão, resgatando gente no alagamento, até que notei que, em cada ponto que eu chegava, o desespero e a ansiedade eram tão grandes que faltava uma coordenação única. As pessoas falavam ‘todo mundo está se ajudando’, mas tinha que ter uma coordenação, senão ia começar a ter conflito de demanda. Foi aí que pensei que tinha que dar dois passos para trás, trabalhar com um grupo de pessoas e auxiliar na coordenação”, conta Pedro. Então, Pedro, junto de Guilherme Kudiess, Rafael Korman e George Gallas, reuniu uma equipe de aproximadamente 20 voluntários que, desde semana passada, trabalha incessantemente para fazer o SOS Rio Grande do Sul funcionar. A iniciativa tem recebido auxílio do Tecnopuc, que disponibilizou espaço para que eles pudessem trabalhar, e também chamou a atenção da prefeitura de Porto Alegre, que tem contato direto com os idealizadores do projeto. “O Luiz Carlos Pinto da Silva, secretário de Inovação, entendeu a nossa operação como algo que pode auxiliar a prefeitura na atualização das demandas. A partir disso, estamos trabalhando lado a lado do gabinete de crise”, explica. Outro ponto levantado por Pedro é a possibilidade de utilizar a plataforma em outras situações de crise, sejam elas no Rio Grande do Sul, Brasil ou no mundo. “Hoje é no Rio Grande do Sul, mas amanhã pode ser em qualquer outro estado ou cidade do Brasil. Estamos em contato com o governo para deixar a plataforma de legado, como uma resposta para o desastre”, afirma.Com um pouco mais de uma semana de projeto, o número de integrantes na equipe aumentou significativamente. Isso, segundo Pedro, mostra como as pessoas estão dispostas a ajudar e o quão importante é reconhecer a importância de um trabalho coletivo. “O mais importante é que as pessoas entendam que todo mundo está ansioso, todo mundo está desgastado, esgotado e todo mundo quer ajudar, mas a melhor maneira de ajudar não é apenas cada um fazer na sua parte. A melhor maneira é cooperar e integrar essas iniciativas para possamos identificar demandas objetivas e suprir essas demandas”, define. 
A solidariedade tem sido essencial para o bem-estar do povo gaúcho nas últimas semanas. Neste momento de crise, não tem faltado exemplos de pessoas ao redor do Brasil criando iniciativas para auxiliar as mais de 500 mil pessoas desalojadas em função das enchentes. Pensando em facilitar o trabalho de quem quer contribuir, um grupo de voluntários criou a SOS Rio Grande do Sul, plataforma que busca disponibilizar informações atualizadas sobre as demandas dos abrigos ao redor do estado.

A plataforma conta com uma interface simples e direta, fornecendo ao público informações como o endereço e as principais necessidades dos mais de 400 abrigos cadastrados na iniciativa. A ideia de reunir todas as informações em um único lugar partiu de Pedro Schanzer, um dos idealizadores do projeto, que, ao tentar ajudar, percebeu que a organização seria tão importante quanto a boa vontade e altruísmo neste momento de crise.

“Estava correndo atrás de abrigo, botando doação em caminhão, resgatando gente no alagamento, até que notei que, em cada ponto que eu chegava, o desespero e a ansiedade eram tão grandes que faltava uma coordenação única. As pessoas falavam ‘todo mundo está se ajudando’, mas tinha que ter uma coordenação, senão ia começar a ter conflito de demanda. Foi aí que pensei que tinha que dar dois passos para trás, trabalhar com um grupo de pessoas e auxiliar na coordenação”, conta Pedro.

Então, Pedro, junto de Guilherme Kudiess, Rafael Korman e George Gallas, reuniu uma equipe de aproximadamente 20 voluntários que, desde semana passada, trabalha incessantemente para fazer o SOS Rio Grande do Sul funcionar. A iniciativa tem recebido auxílio do Tecnopuc, que disponibilizou espaço para que eles pudessem trabalhar, e também chamou a atenção da prefeitura de Porto Alegre, que tem contato direto com os idealizadores do projeto. “O Luiz Carlos Pinto da Silva, secretário de Inovação, entendeu a nossa operação como algo que pode auxiliar a prefeitura na atualização das demandas. A partir disso, estamos trabalhando lado a lado do gabinete de crise”, explica.

Outro ponto levantado por Pedro é a possibilidade de utilizar a plataforma em outras situações de crise, sejam elas no Rio Grande do Sul, Brasil ou no mundo. “Hoje é no Rio Grande do Sul, mas amanhã pode ser em qualquer outro estado ou cidade do Brasil. Estamos em contato com o governo para deixar a plataforma de legado, como uma resposta para o desastre”, afirma.

Com um pouco mais de uma semana de projeto, o número de integrantes na equipe aumentou significativamente. Isso, segundo Pedro, mostra como as pessoas estão dispostas a ajudar e o quão importante é reconhecer a importância de um trabalho coletivo. “O mais importante é que as pessoas entendam que todo mundo está ansioso, todo mundo está desgastado, esgotado e todo mundo quer ajudar, mas a melhor maneira de ajudar não é apenas cada um fazer na sua parte. A melhor maneira é cooperar e integrar essas iniciativas para possamos identificar demandas objetivas e suprir essas demandas”, define. 

Como funciona a plataforma

O SOS Rio Grande do Sul trabalha com o modelo de voluntários - que são chamados de padrinhos e madrinhas pela plataforma. Quem se disponibilizar a ser padrinho, será orientado a procurar um abrigo próximo a sua região. “O primeiro contato com o abrigo deve ser presencial, para que a gente consiga sensibilizar esse abrigo com a nossa causa. Esse padrinho vai ser a ponta que vai conectar as demandas desse abrigo com o nosso sistema”, explica Pedro.

A plataforma trabalha com dois sistemas: um interno e um externo. O sistema interno é atualizado em tempo real pelos padrinhos, com informações como disponibilidade do abrigo, quais produtos necessitam de doação urgente e quais produtos estão sobrando para doações. O externo é a plataforma que o público geral enxerga, onde todas as informações apuradas pelos voluntários estão organizadas.

“O sistema interno é acessado pelos voluntários e é atualizado em tempo real. O sistema externo não edita o nosso sistema interno, mas ele mostra para a população civil as demandas imediatas. Então, se algum civil tem alguma informação que pode ajudar, ele pode adicionar ali. Não vamos negar ajuda”, pontua Pedro.

Como se tornar um Padrinho

Atualmente, o SOS Rio Grande do Sul conta com 7,1 mil voluntários, além de 536 abrigos cadastrados. Quem tem interesse em se tornar padrinho, pode acessar o Instagram (@sosrs_ajuda)clicar no link na bio e preencher o formulário de inscrição de voluntários.
 
 
 
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