A Macun Livraria deve abrir as portas em outubro e promete ser um ambiente de fomento à literatura mundial

Com referência a Macunaíma, nova operação une livraria e cafeteria na Cidade Baixa 


A Macun Livraria deve abrir as portas em outubro e promete ser um ambiente de fomento à literatura mundial

Comandada pelos sócios Pedro Nambuco e André Lisboa, a Macun Livraria pretende ser um local de fomento à cultura em Porto Alegre. Localizada na rua Octávio Corrêa, n⁰ 67, na Cidade Baixa, a operação contará com livraria, cafeteria e biblioteca, tudo isso em um ambiente aconchegante, que deve abrir as portas na primeira quinzena de outubro. A ideia da Macun surgiu da união das paixões do casal. Pedro, nascido em Recife e morador de Porto Alegre há 18 anos, sempre sonhou em abrir uma livraria. Já André, funcionário público e autor, tinha em mente um projeto para abrir um café. Com o tempo, um foi absorvendo a ideia do outro e o novo empreendimento foi saindo do papel. "Queremos ser um ponto de encontro para a pessoa que quiser ler um livro, bater um papo, tomar um café ou um vinhozinho. A ideia é integrar essas paixões: café, livro e bebida. Achamos que é uma mistura que dá certo e pouca gente investe nisso", explica André.
Comandada pelos sócios Pedro Nambuco e André Lisboa, a Macun Livraria pretende ser um local de fomento à cultura em Porto Alegre. Localizada na rua Octávio Corrêa, n⁰ 67, na Cidade Baixa, a operação contará com livraria, cafeteria e biblioteca, tudo isso em um ambiente aconchegante, que deve abrir as portas na primeira quinzena de outubro.

A ideia da Macun surgiu da união das paixões do casal. Pedro, nascido em Recife e morador de Porto Alegre há 18 anos, sempre sonhou em abrir uma livraria. Já André, funcionário público e autor, tinha em mente um projeto para abrir um café. Com o tempo, um foi absorvendo a ideia do outro e o novo empreendimento foi saindo do papel.

"Queremos ser um ponto de encontro para a pessoa que quiser ler um livro, bater um papo, tomar um café ou um vinhozinho. A ideia é integrar essas paixões: café, livro e bebida. Achamos que é uma mistura que dá certo e pouca gente investe nisso", explica André.
Tânia Meinerz/JC


A parte gastronômica da operação contará com um café, que vai oferecer tortas, bolos e salgados, mas também opções para o jantar, como risoto de linguiça blumenau e cogumelos salteados. Inicialmente, os empreendedores pretendem oferecer uma carta de vinhos e chopes, mas existe um plano para, futuramente, disponibilizar drinks aos seus clientes.

A principal referência do empreendimento são as livrarias de rua de Buenos Aires e Montevideo, mas, apesar disso, os sócios fizeram questão de colocar uma cara bem brasileira no negócio. O ambiente é inspirado, principalmente, pelo movimento modernista brasileiro.

"Macun vem de Macunaíma. A ideia é beber desse pessoal dos anos 1920. Usamos a cor vermelha por causa do Pau-Brasil e tem um pé de Pau-Brasil ali na frente. Queremos trabalhar com nossos frequentadores um novo conceito de Macunaíma globalizado, que se refere a um Brasil muito mais global do que quando o pessoal começou a escrever lá nos anos 1920. Se, naquela época, estávamos em uma busca por identidade, atualmente vemos um Brasil muito mais estabelecido mundialmente", explica Pedro.

Uma ode à literatura mundial 

Esse conceito de globalização se reflete nos livros que serão oferecidos na Macun. Pedro é professor de Geografia e sempre teve muito interesse na área da cartografia. Portanto, o objetivo da Macun é fazer um mapeamento da literatura mundial, fazendo com que a disposição dos livros seja definida pela nacionalidade dos autores.

"Se quero literatura nórdica, vai ter naquela seção. Se procuro um escritor cubano, vai ter a seção de Cuba ali. Acho que é uma ideia legal para conhecer um pouco daquele país através da literatura. Queremos tentar fazer um incentivo para consumir literatura de uma outra forma, que não seja só best-seller", contam os sócios da Macun Livraria.

Além disso, a livraria pretende, mensalmente, dar destaque para a literatura de algum território, país, ou região. Os empreendedores vão chamar a iniciativa de Ciclos e pretendem contar com palestras, eventos culturais e curadoria de livros para destacar a literatura do país escolhido naquele mês.

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Fomento à cultura 

O empreendimento conta com um espaço nos fundos, onde terá uma biblioteca pensada para que clientes que não têm condições de comprar, possam alugar e devolver livros sem custos.

A Macun também terá uma sala multiuso, que tem o objetivo de receber eventos culturais como palestras, lançamentos de livros e saraus. 
TÂNIA MEINERZ/JC

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Informações gerais

O empreendimento vai operar das 14h às 22h, de terça-feira a domingo. No domingo, a Macun pretende oferecer brunch no início da tarde. Para mais informações, entre em contato pelo Instagram (@macunlivraria).