Com arquitetura e design intimista, o local busca homenagear e fomentar a arte e cultura local

Restaurante Moeda é a nova operação no subsolo do Farol Santander em Porto Alegre


Com arquitetura e design intimista, o local busca homenagear e fomentar a arte e cultura local

Um espaço que, por anos, abrigou cofres de bancos, agora é dedicado a uma operação focada em homenagear a arte, cultura e gastronomia local. O restaurante Moeda ocupa, há quase dois meses, o subsolo do Farol Santander Porto Alegre, localizado na rua Sete de Setembro, nº 1028, na Praça da Alfândega, no Centro Histórico da Capital.O negócio é comandado pelo Grupo da Cidade, empresa paulista responsável pela gestão de 18 grandes marcas de São Paulo, como a Galeria do Rock, Boteco do 28, Pão do Olivier e operações no Farol Santander São Paulo. Foi a convite do próprio Santander que o grupo desembarcou na capital gaúcha para tocar o novo empreendimento, que nasce com a promessa de ser um espaço para exposições de arte, shows e eventos culturais, buscando oferecer um novo frescor para o Centro Histórico.
Um espaço que, por anos, abrigou cofres de bancos, agora é dedicado a uma operação focada em homenagear a arte, cultura e gastronomia local. O restaurante Moeda ocupa, há quase dois meses, o subsolo do Farol Santander Porto Alegre, localizado na rua Sete de Setembro, nº 1028, na Praça da Alfândega, no Centro Histórico da Capital.

O negócio é comandado pelo Grupo da Cidade, empresa paulista responsável pela gestão de 18 grandes marcas de São Paulo, como a Galeria do Rock, Boteco do 28, Pão do Olivier e operações no Farol Santander São Paulo. Foi a convite do próprio Santander que o grupo desembarcou na capital gaúcha para tocar o novo empreendimento, que nasce com a promessa de ser um espaço para exposições de arte, shows e eventos culturais, buscando oferecer um novo frescor para o Centro Histórico.

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A fim de compreender quais eram as demandas e necessidades do público e da cidade, Glauber Souza, um dos sócios do grupo, veio passar um tempo em Porto Alegre. O objetivo era estudar os moradores e suas dores, para, assim, poder desenvolver um projeto de negócio que se integrasse à Capital. Porém, o que Glauber não esperava era que iria se apaixonar pela cidade. O que era para ser apenas um destino para negócios tornou-se sua nova casa. “Estou amando Porto Alegre, todo mundo que apresento a cidade também se apaixona. Me mudei para cá e não quero mais sair, quero formar minha família aqui, não penso em voltar”, comenta Glauber, entre risos, orgulhoso do resultado que vêm enxergando na operação, que chega a ter fila de espera de até três horas.

“A ideia sempre foi propor uma experiência, algo diferente. Eu poderia fazer isso virar uma máquina de ganhar dinheiro, com giro rápido, mas não é o objetivo. E as pessoas estão comprando essa ideia. Nós despertamos interesse e vontade nas pessoas em vir aqui, tanto que, agora, é só com reserva, porque vem muita gente, ficam horas esperando, é uma loucura”, reflete o empreendedor, que já observa o início de uma nova fase no negócio. “Conseguimos fazer ele rodar, se tornar um negócio saudável, com movimento e lotação boa na parte da noite. O resultado está sendo quase três vezes maior do que esperávamos, com a parte de eventos gigante, nos tornamos um ponto de encontro para grupos de mulheres também. Agora, nossa parte é se envolver na revitalização da cidade, tenho reuniões quase que semanalmente na prefeitura para entender os próximos passos e projetos”, destaca o empresário, que já planeja novas operações na cidade.
Cristiano Bauce/Moeda/Divulgação/JC


“Entendemos melhor o mercado, estamos nos conectando com outras empresas e temos um projeto de, até o primeiro semestre de 2024, abrir mais quatro operações em Porto Alegre”, projeta o sócio. “Serão operações gastronômicas, que já temos lá em São Paulo, uma do Pão do Olivier, outra de restaurante, mas buscando atingir um pouco o público mais jovem”, adianta.

O restaurante, que acomoda cerca de 82 pessoas, conta com um lounge com poltrona, sofás e um piano de cauda, que, para Glauber, será o palco de grandes momentos e eventos musicais, com jazz e estilos variados. O salão principal, com bar e grandes mesas, é o ambiente pensado para reunir grupos de pessoas que buscam um lugar aconchegante para fazer uma refeição. O Moeda também conta com uma adega, com rótulos que contemplam mais de 14 países.

O cardápio

A maior premissa do novo espaço é oferecer uma culinária variada e contemporânea. Os pratos levam a assinatura do chef paulistano Deivid Marques, que já trabalhou com nomes como Alex Atala. Para o almoço, a aposta é o menu executivo, que custa R$ 78,00 e busca atender a demanda de empresários e trabalhadores da região, com a possibilidade de escolha de saladas, proteínas e guarnições. Já à noite, os carros-chefes do Moeda são o aligot com medalhão de filé mignon e rôti de boi (R$ 80,00) e o peixe com farofa de maracujá e arroz negro (R$ 52,00). Para os vegetarianos, a sugestão do chef é o palmito pupunha na brasa, com molho de parmesão e sorvete de gengibre, finalizado com erva mate e menta, no valor de R$ 65,00.

Galeria de arte

Seguindo a premissa de estar localizado em um centro cultural, que já conta com um público fiel, o Moeda conta com um projeto que busca fomentar a cena artística local. A ideia consiste em mostras periódicas, em parceria com galerias e curadores culturais da cidade. As obras poderão ser adquiridas pelos clientes, com entrega ao final do ciclo da exposição. Mais informações são divulgadas no Instagram (@moeda.poa).

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Funcionamento

O horário foi pensado para atender tanto os visitantes do Farol Santander Porto Alegre, como o movimento turístico que vem crescendo na cidade. Nas terças e quartas, o Moeda opera das 11h30min até às 15h, nas quintas, sextas e sábados, das 11h30min até às 15h e das 19h até às 00h30min e, aos domingos, das 11h30min até às 18h. A entrada é franca e o acesso é pela lateral do prédio.

Patrimônio Histórico do Estado

A novidade está instalada no subsolo do prédio histórico do Farol Santander Porto Alegre, dentro do espaço onde, no século passado, funcionavam os cofres de bancos como o Província, Nacional do Comércio, Sul Brasileiro e Meridional. Com características arquitetônicas singulares, o edifício é tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual e foi restaurado e adaptado para ser um centro de arte e cultura brasileiro, hoje administrado pelo Santander.

O prédio histórico, construído na década de 1930, também possui outras atrações, como Kofre Café, localizado ao lado do Moeda. Também no subsolo, a exposição fixa Memória e Identidade apresenta a história da cidade, do prédio e da política monetária brasileira. Ao lado, a mostra Os Dois Lados da Moeda, também permanente, conta com um acervo de numismática do Rio Grande do Sul, propondo uma analogia entre as moedas “oficiais" e "não oficiais" que circulavam na região. O Farol conta ainda com duas arenas para conversas e debates acerca de temas como cultura e gastronomia.