Um dos objetivos da dupla é criar uma espécie de mini mercado no local, com itens para venda e delivery, como molhos e congelados

Restaurante faz sucesso com kit churrasco vegano no entorno da Redenção


Um dos objetivos da dupla é criar uma espécie de mini mercado no local, com itens para venda e delivery, como molhos e congelados

Após oito anos trabalhando com gastronomia, Ian Ferreira, 32 anos, foi uma das tantas pessoas que teve seu emprego afetado pela pandemia. Quando o restaurante em que trabalhava fechou as portas, o empreendedorismo surgiu como uma alternativa para continuar trabalhando com o que gostava. Em 2022, abriu, ao lado de Krissie Caetano, 38, o Espaço No Meat, restaurante vegano com foco em produtos artesanais.
Após oito anos trabalhando com gastronomia, Ian Ferreira, 32 anos, foi uma das tantas pessoas que teve seu emprego afetado pela pandemia. Quando o restaurante em que trabalhava fechou as portas, o empreendedorismo surgiu como uma alternativa para continuar trabalhando com o que gostava. Em 2022, abriu, ao lado de Krissie Caetano, 38, o Espaço No Meat, restaurante vegano com foco em produtos artesanais.
O ponto, que ocupa o número 54 da rua Vieira de Castro, no bairro Farroupilha, já era de Krissie desde 2019, quando abriu um bar no local, que, também por conta da pandemia, não durou muito tempo. "Eu e meu antigo sócio não tínhamos mais como manter e chegamos até a colocar o ponto à venda, foi quando pensei no Ian", lembra a sócia, que já conhecia o empreendedor pelos molhos artesanais que ele vendia. "Quando perdi o emprego, tive que me reinventar, então comecei a fazer molhos veganos e artesanais, vendendo para amigos, e fui ganhando visibilidade", lembra sobre a marca (@molhosian), que ainda existe, mas com vendas apenas por encomenda.
EVANDRO OLIVEIRA/JC
Krissie enxerga no bairro uma grande oportunidade para empreender na área. "É uma região que demanda bastante isso, temos uma feirinha orgânica aqui, o próprio Bom Fim, aqui do lado, é um público bastante receptivo a essa culinária", acredita.

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Pela proximidade com a Redenção, que, principalmente aos finais de semana, gera muito movimento, o negócio está sempre captando novos clientes. "A circulação de pessoas aqui é muito grande, então, se não conhece, passa na frente, vê a placa e já tem curiosidade de saber o que é", declara Krissie, ressaltando que o público que já conhece a operação não esquece. "Temos clientes muito fiéis, que pedem delivery todo dia, é uma relação bem legal, além de que é um público diverso, majoritariamente LGBT, mas diverso, vem gente de todas as faixas etárias e estilos", acrescenta Ian.
A única ressalva da dupla sobre a localização é que, por ser um bairro muito comercial, à noite, as quadras ficam vazias e sem iluminação, o que atrapalha na operação noturna. ”Fica quase abandonada, até tentamos fazer esse movimento, colocamos umas luzinhas ali fora para chamar a atenção, mas acho que, talvez, precisa ter mais parceria entre os outros estabelecimentos”, pensa Krissie. Porém, o boom recente de novos negócios abrindo no entorno da Redenção gera esperança na dupla, que vê o momento como positivo para a região. “No início da pandemia, muitos negócios fecharam aqui, então fico muito feliz de ver essa expansão com novos negócios, me motiva porque vai movimentar mais a região. Até a Paralelo 30, livraria aqui do lado, quando abriu, comentou que se motivou por conta da gente, então vejo que um vai motivando o outro, é muito legal”, considera Ian.
EVANDRO OLIVEIRA/JC
Com um cardápio extenso, o No Meat oferece desde lanches rápidos, como sanduíches e pizzas, até pratos mais complexos, como o kit churrasco e a parmegiana, carros-chefes do local, que custam R$ 105,00 e R$ 44,00, respectivamente. O restaurante acomoda cerca de 50 pessoas, entre área interna e externa, com mesas na rua, e opera de quarta a domingo, das 11h às 15h e, à noite, das 18h30min às 22h30min.

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Para o futuro, o plano é criar uma espécie de mini mercado no local, com itens, hoje disponíveis no cardápio, para venda e delivery, como molhos e congelados. “Penso em um futuro mercadinho, onde o pessoal vai poder comprar o que consome aqui, ter esses itens à venda para quem quiser consumir em casa”, planeja Ian. Outra ideia da dupla, para longo prazo, é franquear a marca e expandir para outros lugares da Capital e do País.