Victória Paz

Para conquistar o público do bairro, a Sorveteria Joia mira em unir qualidade e preço baixo

Há 44 anos, é seu João quem faz o sorvete na Joia

Victória Paz

Para conquistar o público do bairro, a Sorveteria Joia mira em unir qualidade e preço baixo

Há 44 anos, a esquina da rua da República com a avenida José do Patrocínio é palco de uma das sorveterias mais conhecidas da Capital: a Joia. O que para o público é um ponto tradicional, para João Klein, 74 anos, é um dos maiores orgulhos de sua vida. Desde 1978, o empreendedor comanda o atendimento e a produção de sorvetes.
Há 44 anos, a esquina da rua da República com a avenida José do Patrocínio é palco de uma das sorveterias mais conhecidas da Capital: a Joia. O que para o público é um ponto tradicional, para João Klein, 74 anos, é um dos maiores orgulhos de sua vida. Desde 1978, o empreendedor comanda o atendimento e a produção de sorvetes.
Aventureiro. É assim que o proprietário se descreve por entrar num ramo que não tinha conhecimento. Sem saber preparar sorvetes, João teve o auxílio do seu antigo sócio para aprender, mas brinca lembrando que explicação da receita não foi boa. "Hoje, sei fazer porque aprendi com os clientes. Sou o único que faz e sempre fez o sorvete", conta. Atualmente, com o avanço da tecnologia, é utilizado uma máquina que produz sorvete em sete minutos.
 Luiza Prado/JC
De acordo com João, a preferência do público são os tradicionais morango e chocolate. Mas garante que o seu favorito é o de iogurte com frutas vermelhas. Em meio à gourmetização, o proprietário assegura que sua produção não é feita com essência, mas com a própria fruta. Ao longo dos anos, segundo ele, foi necessário se reinventar e oferecer novos sabores aos clientes. João buscou inspiração e colocou a mão na massa criando os sabores chocolate com pimenta, banana com canela, banana caramelada e moranga com butiá. Por ser noveleiro, o primeiro sabor foi inspirado na novela da Globo, de 2003, Chocolate com Pimenta. Opções veganas também foram inseridas no menu.
Além de inovar no cardápio, preço e qualidade precisaram estar alinhados para o público da Cidade Baixa. "Não estamos localizados em um lugar de grife. Atendemos o povão. Antigamente, nos buscavam apenas pelo preço baixo, mas, hoje em dia, também buscam pela qualidade", afirma.
João tem um apreço enorme pelo o que construiu e se emociona toda vez que lembra a sua trajetória. Na sorveteria, está exposta a primeira máquina utilizada para fazer sorvetes. A persistência de João fez e ainda faz gerações preferirem pelo seu produto. "Enquanto estiver vivo, ainda vou produzir meu sorvete, pois é o que eu amo", garante.
 
 Luiza Prado/JC
Victória Paz

Victória Paz - estagiária do GeraçãoE

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