Giovanna Sommariva

Objetivo do Parangolé é ser um espaço de divulgação de arte e cultura

O reduto da música ao vivo no bairro boêmio de Porto Alegre

Giovanna Sommariva

Objetivo do Parangolé é ser um espaço de divulgação de arte e cultura

Presente há mais de uma década na região, o Parangolé Bar já se tornou referência para os amantes de música ao vivo na Capital. Localizado na rua General Lima e Silva, nº 240, o empreendimento foi aberto em 2006 por Cláudio Freitas, 68 anos, que, após se aposentar, decidiu embarcar em uma nova aventura, buscando transmitir todo o seu amor pela música em forma de negócio.
Presente há mais de uma década na região, o Parangolé Bar já se tornou referência para os amantes de música ao vivo na Capital. Localizado na rua General Lima e Silva, nº 240, o empreendimento foi aberto em 2006 por Cláudio Freitas, 68 anos, que, após se aposentar, decidiu embarcar em uma nova aventura, buscando transmitir todo o seu amor pela música em forma de negócio.
Vindo de uma família apaixonada por música, o empreendedor conta que o bar não poderia ter um foco diferente. "Faz parte da minha vida desde sempre, sou músico e tenho um filho músico. Temos um amor e conhecimento muito grande pela música, que também é necessário para tocar um espaço desse ramo", admite.
A escolha pela localização, segundo Cláudio, ocorreu pela época em que o bar abriu. "Em 2006, a Cidade Baixa estava em expansão, era o ponto dos bares da cidade, além do bairro ter essa alma boêmia e toda história que combina muito com a cultura", explica.
 Andressa Pufal/JC
Apesar de ter música ao vivo todos os dias, o empreendedor garante que a relação com a vizinhança sempre foi muito agradável. "Procuramos ter um limite de volume e de horário para não criar atrito com os moradores do bairro, o que vem dando muito certo", afirma, garantindo que, quando o bar ainda transmitia jogos de futebol ao vivo, o alvoroço era muito maior.
Ainda que o Parangolé seja um empreendimento consolidado na comunidade, não escapou das dificuldades que a pandemia causou. "Fechamos durante vários meses, tivemos de fazer uma reforma no bar, sem mudar a proposta, mas alterando todo o layout e decoração. Ainda estamos retomando as atividades, mas aos poucos", ressalta, uma vez que, antes do período de isolamento, o bar oferecia roda de leitura, projetos de música clássica e demais atividades voltadas à arte e à cultura.
Nas terças-feiras, o espaço é sede da "roda de choro", e, nas quartas, a música varia entre latina e MPB. "Ter esses gêneros definidos por dia já garante um público que gosta desses estilos musicais. Nos outros dias, variamos entre MPB, blues e jazz", explica. Cláudio também reforça que sempre dá prioridade para músicos regionais, mas já recebeu artistas de vários estados do País.
Aberto de segunda a sábado, das 17h à meia noite, o plano principal continua sendo expandir o negócio, trazendo cada vez mais artistas e oferecendo diferentes atividades culturais.
 Andressa Pufal/JC
 
Giovanna Sommariva

Giovanna Sommariva - repórter do GeraçãoE

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