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Publicada em 26 de Agosto de 2024 às 16:46

Visitas de escolas e prêmio do JC marcam o 3º dia da Expointer

Expointer é uma espécie de laboratório para estudantes da área agrícola

Expointer é uma espécie de laboratório para estudantes da área agrícola

Alina Souza/Especial/JC
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Roberta Fofonka, especial para o JC
Roberta Fofonka, especial para o JC
Após fim de semana tumultuado, a segunda-feira (26) foi visivelmente mais tranquila no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Com tempo ensolarado e a presença de excursões de escolas, o clima de otimismo persistiu no terceiro dia da 47ª edição da Expointer. À noite, o Jornal do Comércio promove seu tradicional prêmio O Futuro da Terra, que reconhece a pesquisa no agro em parceria com a Fapergs, no Auditório da Farsul.
Fritz Roloff, presidente da Associação Gaúcha de Professores Técnicos do Ensino Agrícola (AGPTEA), destaca a importância da Expointer para as escolas, principalmente as agrícolas, na capacitação dos alunos. “Aqui é um laboratório vivo. Muitas escolas não conseguem mais ter um laboratório próprio com animais de estudo. A feira justamente oportuniza que o aluno possa ver até onde se pode chegar em termos de tecnologia. Muitas vezes a pequena propriedade não consegue atingir um ponto de equilíbrio. E aqui às vezes se encontram outras tecnologias, que nem são tão caras, como manejo correto ou alimentação equilibrada, que fazem diferença nos ganhos”, explica.
Gabriel Noll de Oliveira, 15 anos, é aluno do Colégio Agrícola Estadual Daniel de Oliveira Paiva, de Cachoeirinha. Atualmente, ele é estagiário da LS Tractor e está na casa da AGPTEA apresentando uma demonstração da tecnologia de piloto automático para tratores da Agres. “Eu gosto da parte de máquinas, plantação e criação de gado”, conta o estudante, que pretende seguir carreira na área. Nesta terça-feira (27), aumenta o movimento das escolas agrícolas, chegando de Erechim, Carazinho, São Luiz Gonzaga, São Miguel das Missões, entre outros municípios.

Touro mais pesado virou atração

Uma das estrelas do dia foi o touro Hudson, da raça Limousin, premiado no domingo como o animal mais pesado da feira. Com 1.450 quilos, o bicampeão superou sua marca do ano passado, de 1.410 quilos. Passava das 15h30min e o criador, Cacaio Lima, sequer havia almoçado, tendo passado o dia em função do furor da vitória, atendendo aos curiosos e dando entrevistas. Foram “fotos e mais fotos” do animal, conta.
O primeiro “dia útil” da feira marca também o início da tração nos negócios. O diretor de agronegócio do Bradesco, Roberto França, avaliou as movimentações da segunda-feira.
Touro mais pesado foi o centro das fotos neste terceiro dia | TÂNIA MEINERZ/JC
Touro mais pesado foi o centro das fotos neste terceiro dia TÂNIA MEINERZ/JC
“A sensibilidade é boa, estamos recebendo intenções de financiamento em linha com o que tivemos ano passado, o que por si só já surpreende”, afirma o executivo. A estimativa do Bradesco é em torno de R$ 1 bilhão em intenções de negócio. “Imaginávamos uma feira menor, mas estamos vendo muita atividade econômica”, disse.
A segunda-feira também teve uma vasta agenda de happy hours oferecidos pelas marcas no fim da tarde e o Festival Sou do Sul, com show de Fernando & Sorocaba na pista dos cavalos crioulos.

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