Roberta Fofonka, especial para o JC
O primeiro fim de semana da Expointer foi marcado por otimismo dos expositores pela realização da Feira, e ajustes na infraestrutura. Na tarde de domingo, a organização do evento chegou a fixar placas sinalizando a lotação de estacionamentos, causando a desistência de alguns motoristas.
No sábado, o Parque passou por instabilidades no fornecimento de energia elétrica, nos pavilhões da Agricultura Familiar e de Produtos, Serviços e Artesanato. No domingo, o mesmo problema atrasou em 10 minutos a abertura dos portões e bilheterias.
A agricultura familiar, aliás, pela primeira vez na história, superou R$ 1 milhão no primeiro dia de vendas (R$ 1.020.554,50). Comparado ao mesmo período em 2023, o Pavilhão registrou um aumento de 11,48% nas vendas. No ano passado, o total de comecializações no primeiro dia foi de R$ 915.479,60, evidenciando o crescimento constante e a popularidade cada vez maior deste espaço.
Houve contratempos na chegada dos visitantes ao parque de Exposições Assis Brasil, com
congestionamentos na BR-448 e na BR-116. A falta de organização nas filas das bilheterias e de sinalização nos estacionamentos gerou reclamações por parte do público. Para quem conseguiu entrar, o domingo teve também
longas esperas para usar os banheiros, principalmente femininos.
Pavilhão de Pequenos Animais atraiu olhares de crianças
ALINA SOUZA/JC
Se o movimento gerou transtornos para o público, para os empreendedores foi sinônimo de negócios. O setor de máquinas e equipamentos, que ocupa uma das maiores áreas do parque Assis Brasil, com 130 empresas, registrou vendas durante todo o fim de semana, conforme relatam os vendedores das grandes marcas – tradicionalmente, a área responde por mais de 95% do faturamento da feira.
Diferentemente das últimas edições, não fora divulgado o balanço dos visitantes do primeiro dia. Os dados de público serão detalhados apenas no último domingo, junto com os valores totais de comercialização, informa a Secretaria da Agricultura através da assessoria de comunicação.
O que se percebeu, ao transitar pelo Parque, é que o movimento nos pavilhões se intensifica à tarde, tornando mais difícil a circulação dos pedestres para ver animais e consumir produtos. “O sábado começou tímido, e o domingo surpreendeu. Viemos esperando uma baixa por causa das enchentes, mas as pessoas estão circulando como uma feira usual”, observa Neiva Reck, neste domingo, da loja de pilchas Alma do Pampa, de Caxias do Sul, que expõe na Expointer há oito anos.
Para o estreante Manuel Vasques Filho, das malhas Pingo D’Lã, as vendas foram melhores no domingo. “Achamos difícil o acesso para descarregar mercadorias, mas é positivo que haja bastante público”, disse.