Você já imaginou cultivar abelhas dentro do seu próprio apartamento? Para quem visita o espaço da Federação das Associações de Meliponicultores do Rio Grande do Sul (Femers) na 48ª Expointer, isso é uma possibilidade.
Licores, velas aromáticas, cosméticos, extrato de própolis e, até mesmo, colmeias são alguns dos destaques do setor, onde as estrelas são as abelhas sem-ferrão. Esse grupo de insetos é nativo do Rio Grande do Sul e reúne uma série de diferenciais, incluindo um mel com propriedades medicinais.
Licores, velas aromáticas, cosméticos, extrato de própolis e, até mesmo, colmeias são alguns dos destaques do setor, onde as estrelas são as abelhas sem-ferrão. Esse grupo de insetos é nativo do Rio Grande do Sul e reúne uma série de diferenciais, incluindo um mel com propriedades medicinais.
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“Cada vez mais, fica evidente a importância dessa abelha e a contribuição ecológica que ela tem pra nós. Ela tem essa função de garantir a manutenção da fauna e da flora. Então todos os seres que interagem no meio ambiente precisam das abelhas sem ferrão”, explica Glauber Ferreira do Meliponário Habitantes da Flora, de Gravataí.
De acordo com o apicultor, essas abelhas são mais eficientes na polinização e geram mais alimento. E foi aí que surgiu a ideia de começar o negócio. “Desde criança, eu já tinha um contato com as primeiras colônias. E aí de 2017 pra frente, nós amadurecemos essa ideia para trabalhar profissionalmente. A gente viu que a atividade tinha um potencial e a gente acabou investindo”, destaca.
“Cada vez mais, fica evidente a importância dessa abelha e a contribuição ecológica que ela tem pra nós. Ela tem essa função de garantir a manutenção da fauna e da flora. Então todos os seres que interagem no meio ambiente precisam das abelhas sem ferrão”, explica Glauber Ferreira do Meliponário Habitantes da Flora, de Gravataí.
De acordo com o apicultor, essas abelhas são mais eficientes na polinização e geram mais alimento. E foi aí que surgiu a ideia de começar o negócio. “Desde criança, eu já tinha um contato com as primeiras colônias. E aí de 2017 pra frente, nós amadurecemos essa ideia para trabalhar profissionalmente. A gente viu que a atividade tinha um potencial e a gente acabou investindo”, destaca.
Da Expointer para a sala de estar
Conservação é a palavra-chave para o apicultor Valcir Kerber, de Caxias. “A gente dá todo o conhecimento. Como funciona? Como criar? Como mantê-las? Não é só vender. A gente dá todo o acompanhamento e suporte para podermos manter as espécies nativas”, explica.
Por via de regra, o maior ponto de atenção é não deixar as abelhas abandonadas. “A gente sempre explica que a cada 15 ou 20 dias, é importante dar uma olhada. Ver como estão os potes de mel, ver se o ambiente tem florada pra ela. Se não tiver, a gente ensina como fazer um xarope”, destaca Kerber.
De acordo com o produtor, as abelhas sem-ferrão não causam nenhum prejuízo à população e podem ser criadas em diferentes ambientes, incluindo apartamentos do primeiro ao quinto andar. Na feira, Kerber está comercializando colmeias de dez espécies distintas, incluindo Jataí, Mandaçaia e Manduri. E a procura cresceu bastante neste ano.
O estande não é o único a comercializar as colmeias. O apiário e meliponário Bella Mata também oferece espécies nativas. Mas, não para por aí. Há diversos itens feitos com produtos derivados de insumos das abelhas sem-ferrão, incluindo velas aromáticas, balas, vinagre de mel, hidromel e licores. Há ainda uma linha de cosméticos - incluindo sabonetes, lip balms e cremes hidratantes e cicatrizantes - produzidos pela empresa Mel e Cravo.
Apicultura e tecnologia
No espaço, a inovação não fica de fora. A trajetória do gaúcho Valmir Morschheisier na apicultura e meliponicultura começou há três gerações. Natural do município de Capitão, no Vale do Taquari, o porta-voz da Apimor é técnico em agropecuária, informática e eletrônica. E foi a partir dessa junção de conhecimentos, que decidiu desenvolver aparelhos voltados ao manuseio e cuidado das abelhas sem-ferrão.
O carro-chefe da casa é o “detonador de forídeos”, que combate uma espécie de pequenas moscas com potencial de danificar as colmeias. “É o único que tem no mundo, já está patenteado”, afirma Morschheisier. Além disso, há o sugador de mel e o contador de abelhas, que otimizam a produção e favorecem o controle dos enxames.
Embora o grande diferencial da Apimor esteja nos equipamentos, o estande também oferece uma série de méis, licores e extratos. “A diferença que a gente mais nota é na polinização, que ela pega as florzinhas pequenas. Geralmente essas florzinhas são chás. São méis mais gostosos, perfumados e medicinais”, explica o produtor.
O carro-chefe da casa é o “detonador de forídeos”, que combate uma espécie de pequenas moscas com potencial de danificar as colmeias. “É o único que tem no mundo, já está patenteado”, afirma Morschheisier. Além disso, há o sugador de mel e o contador de abelhas, que otimizam a produção e favorecem o controle dos enxames.
Embora o grande diferencial da Apimor esteja nos equipamentos, o estande também oferece uma série de méis, licores e extratos. “A diferença que a gente mais nota é na polinização, que ela pega as florzinhas pequenas. Geralmente essas florzinhas são chás. São méis mais gostosos, perfumados e medicinais”, explica o produtor.